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Enstranhar

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De vez em quando acontece-me passar pelo mundo.
Ia lavar o carro, estava fora de serviço. Fui dar a volta para ir ao eixo norte sul, enganei-me na saída. Caraças caracitas.
Bom, já que aqui estou, vou ao colombo tratar duma cena que andava a adiar.

Entrei na twilight zone.
Quero jurar que mudaram tudo de sitio para me baralhar. O toy’r’us no lugar da aki, e a aki onde não devia estar.
A tentar orientar-me passo pelo que chamam exposição imersiva da Vieira da Silva. Coitada da senhora. Lá por estar morta e não lhe ser fácil desenterrar-se não era caso para lhe fazerem aquilo.

Depois a cereja no topo do bolo foi descobrir que um cabelo nos aproxima duma grande paixão.

0 comments

  1. Definitivamente, concordo, mas assim, escuta bem: o melhor do mundo é “perdermo-nos”, jamais perdermo-nos.
    O contrário tb dá, depende da leitura, além de que todos somos conhecedores da máxima que nos regra a vida: paradoxos.
    Basta escolhê-los 😀 e, mesmo nisso, haverá o momento de errar, até conscientemente 🙂

    A perfeição, definitivamente, não existe, and i’m glad ‘bout it (quem não cometeu os seus: erros/paradoxos, and again, between commas? 🙂

    1. Isto não era para ter tom de queixume. Pelo contrário, fiquei fascinado com tudo o que enstranhei. 🙂 Só tive pena da vieira da silva.

  2. mas alguém falou em queixume?
    numa lista de dez, cinquenta estados ‘d’alma’ (conceito que desconheço, ainda hoje), esse seria o último 😛

    1. Pensei que me estavas a convencer, quando já estou convencido. Assim sendo, linha feita, siga pra bingo 🙂

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