para ti também 🙂 bem vinda!mas um aviso, tem que se ter cuidado com a tinta. Dá cabo das calças, dos casacos, etca vantagem é que se anda com roupa original. com um design e manchas únicas.:-)
Lindíssimo… Até o “fomos felizes” ficou do tamanho ideal… A felecidade tem o péssimo hábito de ser fugaz…Obrigada pela tua visita, vou voltar aqui…Um beijo
Que diferença faz o tempo passado quando se anda às arrecuas?
Por recordar, recordo um 28 de Setembro de 74 em que o povo bateu o pé e se barricou nas ruas. E a tropa ali, lado a lado. E bateu-se por algo mais que 2% do ordenado ao fim do mês. Acreditava-se nas tais manhãs que cantam. Que o poder era nosso e que tudo era possível.
E eu que envelheço em lamentações, lamento um povo que só protesta quando vê a sua própria carteira ficar mais pequena. E que a cada 4 anos continua a votar em quem lhe mente e explora. Só porque lhe dizem que é assim que tem que ser. Mesmo sabendo que quem lhe diz isso são os tais que a quem chamou de mentirosos um ou dois anos antes.
A batalha que tem que ser vencida, e que estamos sempre a perder, é da verdadeira liberdade de informação.
Sem isso, podemos passar a vida a gritar contra as árvores que a floresta nunca acaba.
Mesmo os gregos, não tendo no sangue esta aceitação trágica dos portugueses, quando chegou a hora da verdade cederam perante as ameaças que as têves e jornais vomitavam. Somos nós ou o caos.
Resta-nos ainda muito. Um noite em Varzim. O vinho galego. A poesia que há nas coisas. Isso ninguém nos rouba.
Em resumem, Luís, é tão maravilhosa a vida que quase tenho decidido repetir, sempre que não me obriguem de novo a tomar mais uma vez o azeite de figado de bacalhau.
E já me disponho a iniciar o caminho para atrás na semana que vem, a começar pela Ribeira Sacra, nos mosteiros do vinho.
Era quarta-feira. Descobri uma página com tinta no bolso e voei :)Um beijinho!
para ti também 🙂 bem vinda!mas um aviso, tem que se ter cuidado com a tinta. Dá cabo das calças, dos casacos, etca vantagem é que se anda com roupa original. com um design e manchas únicas.:-)
sombras únicas, também 🙂
deste-me uma ideia!se alguém disser que está sujo:não senhor, isso é só sombra.:-)
era … uma terça-feira e me peguei voando …. (também)
Lindíssimo… Até o “fomos felizes” ficou do tamanho ideal… A felecidade tem o péssimo hábito de ser fugaz…Obrigada pela tua visita, vou voltar aqui…Um beijo
jessica, somos bandos.estranha, é relativo. as coisas têm o estranho hábito de não ser do tamanho que são.
2007, chego tarde. Desculpem.
Mas é terça-feira. Era hoje. Estou na hora…
das lembranças. Era 1994:
Era uma noite
Eras ti
Era Varzim
Eros os dois.
Era Eros.
Mas hoje é 25 de setembro de 2012
A realidade é outra. E terca, e cada día chama, e hoje queima.
Hoje o povo, uma parte do povo, arrodea o parlamento de Madrí.
Quêm alí estâo esqueceram porqué. É precisso recordar-lho, pensam alguns.
E quem diz Madrí,
diz Atenas, diz Lisboa, diz Roma, diz París
ou diz Berlim.
Que diferença faz o tempo passado quando se anda às arrecuas?
Por recordar, recordo um 28 de Setembro de 74 em que o povo bateu o pé e se barricou nas ruas. E a tropa ali, lado a lado.
E bateu-se por algo mais que 2% do ordenado ao fim do mês. Acreditava-se nas tais manhãs que cantam. Que o poder era nosso e que tudo era possível.
E eu que envelheço em lamentações, lamento um povo que só protesta quando vê a sua própria carteira ficar mais pequena.
E que a cada 4 anos continua a votar em quem lhe mente e explora. Só porque lhe dizem que é assim que tem que ser. Mesmo sabendo que quem lhe diz isso são os tais que a quem chamou de mentirosos um ou dois anos antes.
A batalha que tem que ser vencida, e que estamos sempre a perder, é da verdadeira liberdade de informação.
Sem isso, podemos passar a vida a gritar contra as árvores que a floresta nunca acaba.
Mesmo os gregos, não tendo no sangue esta aceitação trágica dos portugueses, quando chegou a hora da verdade cederam perante as ameaças que as têves e jornais vomitavam. Somos nós ou o caos.
Resta-nos ainda muito. Um noite em Varzim. O vinho galego. A poesia que há nas coisas. Isso ninguém nos rouba.
“A poesia que há nas coisas. Isso ninguém nos rouba.”
E isso ainda vale…
è isso
misturar a vida e a poesia, uma sem a outra não vale de nada
Em resumem, Luís, é tão maravilhosa a vida que quase tenho decidido repetir, sempre que não me obriguem de novo a tomar mais uma vez o azeite de figado de bacalhau.
E já me disponho a iniciar o caminho para atrás na semana que vem, a começar pela Ribeira Sacra, nos mosteiros do vinho.
E uma noite em Varzim, um forte abraço.
Com outros olhos, cos olhos de outros:
http://jlpalazon0.blogspot.com.es/2012/09/una-nueva-plaza-de-tiananmen-la-cobarde.html
Imagens fortes, bemsalgado. Impressionantes.
Que fazer perante esta opressão, esta repressão?
Vejo esta gente espancada, e custa-me. Não quero isto.
Mas que alternativa? Em Portugal nas poucas manifestações que há, toda a gente se orgulha por serem 'bem comportados'. E é isso que o poder quer.
Mas quando o povo se revolta, como em Espanha ou na Grécia, é espancado.
Dizer que o mal está na forma como a policia protege os governos, e que não devia ser assim, que adianta?
Dizia o Brecht com razão
Do rio que tudo arrasta, diz-se que é violento. Mas ninguém chama violentas às margens que o comprimem.