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Escolhas

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Basta acordar para começarmos a fazer escolhas, mesmo aquelas que não damos conta.

Tenho que me levantar, na verdade é uma escolha. Pormos o “tenho” é só uma forma de nos convencermos a levantar Porque na verdade posso não me levantar.

Ao longo do dia estamos sempre a fazer escolhas, centenas, milhares, as que forem.

Agora imagina um mundo sem escolhas.

Não é um mundo onde não possas escolher. Um mundo onde isso de ser uma coisa ou outra seja inimaginável.
Como seria?

5 comments

  1. Uma prisão?!

  2. E de repente aparece o Batman, liberta-te da prisão entrega-te ao São Pedro e daí para uma nuvem onde mais que que teres tudo, és tudo.

    São 50 euros pela libertação da prisão, e 20 euros por mês pelo aluguer da nuvem. Preço para amigas.
    Não tens de quê 🙂

  3. E ainda ofereço ao senhor Batman umas lagostas que tanto gosta!

    1. Considero-me espantado pelo conhecimento que tens sobre as preferências do senhor Batman 🙂

  4. Apesar de estarmos sempre a fazer escolhas, a consciência de as fazermos aumenta à medida que essas opções se afastam do nível de necessidades básicas. Ou seja, a sensação de que as escolhas representam liberdade e têm mais sabor a liberdade, aumenta quando o que decidimos não tem que ver com o sustento, o abrigo, a saúde, por exemplo.

    Pegando no ter de levantar.
    Sim, é uma escolha. Mas escolher levantar porque é preciso ganhar dinheiro para comer a fazer um trabalho chato, fazer duas horas de viagem, aturar gente mal disposta, tem o mesmo sabor a escolha do que escolher levantar para ir ver o mar?

    Não será por isso que em relação a algumas escolhas, que têm que ver sobretudo com esse lado do básico, dizemos “não tive escolha, tinha mesmo de fazer assim”?

    Tenho dúvidas se haverá muita gente a chegar ao fim da vida com a sensação de satisfação por ter podido fazer bastantes escolhas que tenham esse sabor a liberdade, mesmo num território pessoal para lá do tal básico. É que também há o lado dos acasos, felizes e infelizes, que podem definir outra ordem.

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