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Eu

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Eu egocêntrico. Eu que me tenho em alguma conta. Eu que sempre tentei ser independente e não contar com o acaso para nada.

Esse mesmo eu, sozinho não é nada. Até para escrever preciso de inspiração. De alguém ou de algo. Seja um amor, um copo ou uma flor.
Para a satisfação plena do que fiz, preciso que alguém (que não eu) olhe e aprecie.

E assim que me resta? Uma dependência total e absoluta. Do amor, do copo e da flor.

E dos outros. De ti e de ti.

8 comments

  1. costumo activar aquele botão do “enviar comentários posteriores”e hoje não está a funcionar nadica de nadasou só eu, ou mais alguém padece do mesmo mal?

  2. Obrigado, Firmina.Apesar de se calhar não ser a melhor coisa para ser…

  3. leio sobre essa dependência total e absoluta e sei como às vezes a sinto – das árvores, do sol, das palavras que leio.

  4. dos outros …de ti e de ti.seres imersos na sua incompletude.é o q somos …

  5. Não consigo imaginar a coisa de modo diferente… Fico assustada com a solidão…Não, não gosto do reverso da medalha…

  6. angela, e sem essa sede que seria do prazer de a saciar?jessica, pobres dos “completos”, chegaram ao fim…estranha, acho que somos todos assim, a precisar uns dos outros. Mesmo aqueles que dizem que não

  7. já pensaste que a tua dependência ocasiona a dependência dos outros, também? para te lermos 🙂

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