A meu ver a tua conclusão está correcta se vista em termos absolutos. Tendo em conta o entendimento de que todos somos diferentes e, como tal, somos excepções.
Mas quando se passa do debate das generalidades para as especificidades – e isto já parece a cena dos debates do parlamento! – não entraremos numa nova ordem de abordagem?
O antónimo de ser excepção é estar dentro da norma, é ser comum.
Na organização do quotidiano (e não só) não é viável todos funcionarmos como excepções, pois, têm de existir pontos em comum para que a vida se faça.
Por exemplo, para que um grupo exista e funcione é preciso que os elementos que o compõem obedeçam às coordenadas principais do código da ‘organização’.
Todos os dias há uma parte de nós que funciona assim e nem nos apercebemos disso. Na família, no trabalho, nas actividades que desenvolvemos.
E funcionar assim não é necessariamente fracturante. Não significa uma anulação da personalidade e a perda da individualidade. Até tem a ver com a gestão das expectativas das partes envolvidas. Penso que só é fracturante quando as cedências são de tal ordem que colidem com princípios fundamentais de quem cede e o esforço se sobrepõe ao bem-estar e ao prazer. Passa a ser desconfortável.
Nós não temos apenas um lado.
Não somos sempre normais, assim como não somos sempre loucos.
Não somos sempre comuns, como não somos sempre excepções.
E talvez seja a mistura dos dois lados em gradações diferentes que faz com que sejamos a tal excepção que referes ou que me levou a esta interpretação.
Não será apenas uma metade da questão?
A meu ver a tua conclusão está correcta se vista em termos absolutos. Tendo em conta o entendimento de que todos somos diferentes e, como tal, somos excepções.
Mas quando se passa do debate das generalidades para as especificidades – e isto já parece a cena dos debates do parlamento! – não entraremos numa nova ordem de abordagem?
O antónimo de ser excepção é estar dentro da norma, é ser comum.
Na organização do quotidiano (e não só) não é viável todos funcionarmos como excepções, pois, têm de existir pontos em comum para que a vida se faça.
Por exemplo, para que um grupo exista e funcione é preciso que os elementos que o compõem obedeçam às coordenadas principais do código da ‘organização’.
Todos os dias há uma parte de nós que funciona assim e nem nos apercebemos disso. Na família, no trabalho, nas actividades que desenvolvemos.
E funcionar assim não é necessariamente fracturante. Não significa uma anulação da personalidade e a perda da individualidade. Até tem a ver com a gestão das expectativas das partes envolvidas. Penso que só é fracturante quando as cedências são de tal ordem que colidem com princípios fundamentais de quem cede e o esforço se sobrepõe ao bem-estar e ao prazer. Passa a ser desconfortável.
Nós não temos apenas um lado.
Não somos sempre normais, assim como não somos sempre loucos.
Não somos sempre comuns, como não somos sempre excepções.
E talvez seja a mistura dos dois lados em gradações diferentes que faz com que sejamos a tal excepção que referes ou que me levou a esta interpretação.
A questão é que se somos todos excepções, não somos
Mas encontra-me uma pessoa que não se sinta intimamente diferente dos outros, e esse sim é uma excepção
Então, Luís, deitas assim por terra a tua afirmação inicial?
Acho que não…
só isso, Luis?
quem dá o que tem, a mais não é obrigado