“O mar (que está a nossa frente) é nosso”
(quer dizer, patrimonio familiar, do seu pai), afirmaba o Peninha, e não aceitava ser contrariado en algo que era indiscutível.
Isto era já assim há mais de 60 anos. Eu só o soubem há duas semanas quando mo disse.
O rapaz cos seus poucos anos manejaba com soltura principios da lógica aristotélica.
Por tanto, se ele vía que quem trabalhava na terra só o podía fazer na que lhe pertencia, seu pai, pescador, que trabalhava no mar alto, por força tinha que ser seu dono, por tanto, “o mar é nosso”.
O mar que começava por fora de Monte Louro.
A ría era propriedade coletiva dos banhistas da praia e dos coristas do convento onde veraneavam, a onde ele chegaria mais tarde para aperfeiçoar o seu conhecimento da lógica co tomismo.
“O mar é meu”. Perdoa, Luis, mas não o é. Se é dos Pena não é dos Rodrigues.
Esse mar que tu dizes vai desde Ortigueira, e mais ao N., até Sagres, e mais ao sul. E seja Setúbal, a Costa da Caparica ou o Palmar de Troia, estão nele inmersos.
Assim anda o mundo! Mal repartido.
Anda por aí quem diz que tudo o mundo é seu…
E neste mundo que nos possui aos dois… dâo-lhe a razão!!
“até a gaivota é minha”. Assim de grosseiro é tudo o que esta a acontecer.
Mas eu vi cá por outro motivo.
O de acusar, a destempo, recibo de um abraço intemporal e desmotivado.
E qual é o jeito adequado de correspondência a um tal abraço?
Se isto valeu, fica feito e dou-me por satisfeito:
A dívida de abraçadeiras foi paga pois.
bemsalgado
13 Fevereiro, 2019 às 11:10
Já te tinhas ido quando eu cheguei?
Cheguei tarde?
A árvore fica. Ay as raízes.
Grande abraço desde longe, de tão longe como Lisboa.
Apos alcançar a ponte e dizer o que disse, eu souvem que, em vez de pernas, tinha patas de pau. E lembrei, que essa mesma sensaçâo tinha precedido a uma fratura de gemêos padecida faz algum tempo fronte ao Cafe Pessoa na rua Garrett.
Era a EAP, pensei, que passava fatura pelo meu atrevimento do dia anterior, de caminhar de corrido desde a Versailles até a Casa dos Parafusos. Entendo que sejam assuntos que estão longe das tuas capacidades de compreensão. Mas, as coisas são como são…
E eu não sei dizer verdades.
E já na tarde-noite, quando te li:
” Luis 13 Fevereiro, 2019 às 15:20
Curioso que as palavas mais mágicas são curtas:
sal mar mãe …
desculpa estou num projecto que arrancou esta segunda feira, e tem-me saido dos ossos
tem sido de falta de sol a falta de sol, ontem só quando me fui deitar, é que me apercebi que o meu porto tinha jogado para a liga dos campeões… e talvez tenha sido a primeira vez que me aconteceu
Estás cá? não está fácil mas ‘organizo-me’”
E sendo que, para mim, o que de manha era de buxo, ainda virando de tarde a rosa, de pau continuavam, compreendi que o que se precisava era, eu de mais descanso, e tú de mais tempo para trabalhar, sem reorganizacâo porra!
Eu também o sinto muito, Luís. Antes que nada a falta da vossa companhia.
Como também o saber do feche da Confeitaria Suiça no Rossío para a construção dum Hótel nâo me prestou, ou a despariçâo da Braz & Braz, desde 1777. Sâo das pequenas grandes perdas que descubri em Lisboa nesta ocasião.
O que vai ser de Portugal sem as suas “crepinettes” é motivo para preocuparse seriamente?
Voltar para a Galiza coa escolha de vinhos galegos que tinha feito para a ocasião, também não me resultou grato.
Veio-me á cabeça a questão das coisas que se querem fazer e das coisas que se têm que fazer.
Para além do bom senso como encontrar o equilibrio entre prazer e obrigação? No meio de tanta ciência e legislação, ninguém escreveu umas regras que se possam seguir?
Neste caso é simples resolver por este reencontro adiado.
Maravilhoso…
é a minha terra, o meu mar, o meu rio, o meu céu, a minha areia
sem aquilo não sou o mesmo,
até a gaivota é minha ?
e isso tudo é onde? 🙂
Setúbal (Portugal), dum lado Troia (a foto de cima)
do outro a Serra da Arrabida (abaixo)
ainda não conheço… lindo lugar…
E ao lindo soma-se o lá ter crescido
foi ali o primeiro beijo, o primeiro amor, os primeiros risos, as primeiras maluquices
“é… o meu mar”
“O mar (que está a nossa frente) é nosso”
(quer dizer, patrimonio familiar, do seu pai), afirmaba o Peninha, e não aceitava ser contrariado en algo que era indiscutível.
Isto era já assim há mais de 60 anos. Eu só o soubem há duas semanas quando mo disse.
O rapaz cos seus poucos anos manejaba com soltura principios da lógica aristotélica.
Por tanto, se ele vía que quem trabalhava na terra só o podía fazer na que lhe pertencia, seu pai, pescador, que trabalhava no mar alto, por força tinha que ser seu dono, por tanto, “o mar é nosso”.
O mar que começava por fora de Monte Louro.
A ría era propriedade coletiva dos banhistas da praia e dos coristas do convento onde veraneavam, a onde ele chegaria mais tarde para aperfeiçoar o seu conhecimento da lógica co tomismo.
“O mar é meu”. Perdoa, Luis, mas não o é. Se é dos Pena não é dos Rodrigues.
Esse mar que tu dizes vai desde Ortigueira, e mais ao N., até Sagres, e mais ao sul. E seja Setúbal, a Costa da Caparica ou o Palmar de Troia, estão nele inmersos.
Assim anda o mundo! Mal repartido.
Anda por aí quem diz que tudo o mundo é seu…
E neste mundo que nos possui aos dois… dâo-lhe a razão!!
“até a gaivota é minha”. Assim de grosseiro é tudo o que esta a acontecer.
Mas eu vi cá por outro motivo.
O de acusar, a destempo, recibo de um abraço intemporal e desmotivado.
E qual é o jeito adequado de correspondência a um tal abraço?
Se isto valeu, fica feito e dou-me por satisfeito:
A dívida de abraçadeiras foi paga pois.
https://carrabouxo.es/2019/02/04/carra3-2-19/
…
Dá a impressão que não valeu.
E se for entregue em mão, pessoalmente?
Amanhã, quarta-feira?
https://carrabouxo.es/2019/02/07/carra6-2-19/
Acho que nos desencontramos Bemsalgado, fiquei com pena.
Fica aqui o grande abraço acumulado para a próxima.
O carrabouxo tem história por trás?
bemsalgado
13 Fevereiro, 2019 às 11:10
Já te tinhas ido quando eu cheguei?
Cheguei tarde?
A árvore fica. Ay as raízes.
Grande abraço desde longe, de tão longe como Lisboa.
Apos alcançar a ponte e dizer o que disse, eu souvem que, em vez de pernas, tinha patas de pau. E lembrei, que essa mesma sensaçâo tinha precedido a uma fratura de gemêos padecida faz algum tempo fronte ao Cafe Pessoa na rua Garrett.
Era a EAP, pensei, que passava fatura pelo meu atrevimento do dia anterior, de caminhar de corrido desde a Versailles até a Casa dos Parafusos. Entendo que sejam assuntos que estão longe das tuas capacidades de compreensão. Mas, as coisas são como são…
E eu não sei dizer verdades.
E já na tarde-noite, quando te li:
” Luis 13 Fevereiro, 2019 às 15:20
Curioso que as palavas mais mágicas são curtas:
sal mar mãe …
desculpa estou num projecto que arrancou esta segunda feira, e tem-me saido dos ossos
tem sido de falta de sol a falta de sol, ontem só quando me fui deitar, é que me apercebi que o meu porto tinha jogado para a liga dos campeões… e talvez tenha sido a primeira vez que me aconteceu
Estás cá? não está fácil mas ‘organizo-me’”
E sendo que, para mim, o que de manha era de buxo, ainda virando de tarde a rosa, de pau continuavam, compreendi que o que se precisava era, eu de mais descanso, e tú de mais tempo para trabalhar, sem reorganizacâo porra!
Eu também o sinto muito, Luís. Antes que nada a falta da vossa companhia.
Como também o saber do feche da Confeitaria Suiça no Rossío para a construção dum Hótel nâo me prestou, ou a despariçâo da Braz & Braz, desde 1777. Sâo das pequenas grandes perdas que descubri em Lisboa nesta ocasião.
O que vai ser de Portugal sem as suas “crepinettes” é motivo para preocuparse seriamente?
Voltar para a Galiza coa escolha de vinhos galegos que tinha feito para a ocasião, também não me resultou grato.
Grande abraço aos dois. Cá te espero.
Veio-me á cabeça a questão das coisas que se querem fazer e das coisas que se têm que fazer.
Para além do bom senso como encontrar o equilibrio entre prazer e obrigação? No meio de tanta ciência e legislação, ninguém escreveu umas regras que se possam seguir?
Neste caso é simples resolver por este reencontro adiado.
grande abraço!
Do Carrabouxo, não entendo tua pergunta.
Historia por tras, e coherencia, tem muita, dele falam seus desenhos melhor do que eu possa dizer.
O Carrabouxo, ha dois anos numa manifestação em defesa da língua:
http://beminvitados.blogspot.com/2017/05/say-yay-17-de-maio-17.html
Nos derradeiros dias:
https://carrabouxo.es/2019/02/13/carra12-2-19/
https://carrabouxo.es/2019/02/20/carra18-2-19/
https://carrabouxo.es/2019/02/20/carra19-2-19/