Arranjei um carro tão rápido que não me deixa tempo para parar e cheirar as flores.
Ando depressa para ter mais tempo, mas quanto mais depressa ando, menos tempo tenho.
Ah, e já disse que vamos todos morrer? É só uma questão de tempo.
Cada vez chego mais depressa aos sitios, e chego a sitios cada vez mais errados. Chego onde não quero, mas chego depressa, de modo que posso rápidamente partir para outro sitio que gosto ainda menos.
Variações, ressuscita e dá-me um beijo.
Leva-me, se não estiver contigo.
Anda-se num carro rápido e pouco mais se cheira q o asfalto. Anda-se a pé. Cheira-se muita coisa. Repara-se em muita coisa. Ainda se acaba por morrer debaixo de um carro rápido. Ainda assim, antes debaixo de um carro rápido depois de sentir na pele a Primavera.
empresta-me o Variações ou diz-lhe tu que, num espaço paralelo qualquer, eu escrevi este post a meias contigo.
…fast life…
Vivemos tão rápidamente quanto podemos de forma a não “vivermos” nada verdadeiramente…
Para podermos viver rapidamente todos os desencontros que conseguirmos…
E estarmos em todos os locais que detestamos…
Tudo muito rápidamente… para rápidamente nos cansarmos e ainda com mais velocidade desistirmos de procurar alguma serenidade interior que nos permita sentir todo o aroma de todas as flores do mundo…
Doce vertigem a velocidade… doce ilusão… doce principio de todos os fins….
…fico também.por perto.
😉
amar por amar tem que ser coisa boa