Ter muito do que não sinto falta, não apaga a falta do que sinto muita falta.
(Pode parecer trocadilho, mas não tem essa intenção.)
É como uma aposta no cavalo errado. Pode ser consciente, pode não ser consciente pelo facto de não se saber definir qual é a falta e pode-se saber bem o que falta mas o seu preenchimento não depender apenas do próprio.
Para mim, esforço-me por dar as voltas à vida para preencher as faltas que dependem de mim. E vejo isso como uma obrigação.
Vagamente e por momentos curtos, acrescentar mais uma coisa ao lado do que não me faz falta ou que não é o foco das minhas prioridades em termos de falta, pode criar a ilusão de maior preenchimento, mas é apenas ilusão.
Luís, talvez não me tivesse explicado bem. Digo isto por causa da tua última frase.
Julgo que vale a pena perceber o que faz falta e lutar para lá chegar, mesmo que se saiba que boa parte do caminho vai ser sofrido e normalmente é.
O entendimento do que falta é algo contínuo (embora não tenha de ser ao minuto), e por isso está para além das oscilações emocionais.
Desagrada-me que sejamos tão incentivados a controlar as emoções, sobretudo que sejamos levados a reprimir as emoções negativas como a tristeza, o medo, e que rapidamente haja uma colagem deste lado a fraqueza.
Fazendo a ponte com a questão da falta, acho que esforçarmo-nos por abafar o que nos faz sentir mal ou por calar o que podíamos ganhar para nos fazer sentir bem, não é uma boa solução. É uma variante do mau conformismo.
(Aquele primeiro botão do querer ser notificado de novos comentários por email, não está a funcionar. Tenho a certeza de ter clicado lá neste post e noutros, e não recebi nada no mail.)
Na altura estava pensar em coisas imateriais, em faltas da alma.
Não sei até que ponto poderão estar ligadas, e estou com demasiada preguiça mental para tentar chegar a alguma conclusão :).
Tal e qual como eu!
Como dizia o outro: Não, não sou o único 🙂
Tenho dias (muitos ultimamente) em que não sinto falta de nada. E isso é muito pior. E não tenho tudo.
Nesse caso tens falta de falta 😉 Mas, é pior porquê? Porque seriam objectivos?
Ter muito do que não sinto falta, não apaga a falta do que sinto muita falta.
(Pode parecer trocadilho, mas não tem essa intenção.)
É como uma aposta no cavalo errado. Pode ser consciente, pode não ser consciente pelo facto de não se saber definir qual é a falta e pode-se saber bem o que falta mas o seu preenchimento não depender apenas do próprio.
Para mim, esforço-me por dar as voltas à vida para preencher as faltas que dependem de mim. E vejo isso como uma obrigação.
Vagamente e por momentos curtos, acrescentar mais uma coisa ao lado do que não me faz falta ou que não é o foco das minhas prioridades em termos de falta, pode criar a ilusão de maior preenchimento, mas é apenas ilusão.
No fundo é isso, apenas ilusão, sentimentos. E as emoções que sentimos podem mudar, só pelo pensamento, sem que nada de fora mude.
Controle de emoções, deviam dar isso na escola! 🙂
Luís, talvez não me tivesse explicado bem. Digo isto por causa da tua última frase.
Julgo que vale a pena perceber o que faz falta e lutar para lá chegar, mesmo que se saiba que boa parte do caminho vai ser sofrido e normalmente é.
O entendimento do que falta é algo contínuo (embora não tenha de ser ao minuto), e por isso está para além das oscilações emocionais.
Desagrada-me que sejamos tão incentivados a controlar as emoções, sobretudo que sejamos levados a reprimir as emoções negativas como a tristeza, o medo, e que rapidamente haja uma colagem deste lado a fraqueza.
Fazendo a ponte com a questão da falta, acho que esforçarmo-nos por abafar o que nos faz sentir mal ou por calar o que podíamos ganhar para nos fazer sentir bem, não é uma boa solução. É uma variante do mau conformismo.
(Aquele primeiro botão do querer ser notificado de novos comentários por email, não está a funcionar. Tenho a certeza de ter clicado lá neste post e noutros, e não recebi nada no mail.)
Não sei se é de mim ou da tecnologia, o ter sido ultrapassado por ela.
Deixo-a acontecer como ela quer acontecer.
e assim nasceu a sociedade consumista
Na altura estava pensar em coisas imateriais, em faltas da alma.
Não sei até que ponto poderão estar ligadas, e estou com demasiada preguiça mental para tentar chegar a alguma conclusão :).