Filmes todos excelentes, vi mais dois, Hombre de al Lado e El Artista
https://www.youtube.com/watch?v=s-rRi9Lc6p0
Um projecto inovador em 1998 Televisão aberta
A televisão vai a casa de quem quiser para gravar clips de um minuto.
Western and Christian Civilization
Buenos Aires é a cidade do mundo com mais livrarias por habitante.
Não haverá um certo paralelismo entre a “Televisão aberta” e o absurdo que falas no post anterior?
A ânsia de aparecer, de ser notado, de se crer que se é gostado, muita necessidade da aprovação dos outros. (Estou a lembrar-me de uma coisa que sempre me fez confusão: ficar-se aborrecido quando alguém diz não gostar de uma coisa que essa pessoa tem… não gostar da camisola ou do carro que o outro tem não significa não gostar do dono da camisola ou do carro.)
Readers round the world
(queria deixar foto do mapa, mas não consigo; fica o link)
“O país que mais lê no mundo é a Índia e ocupa essa distinção desde 2005. Os indianos dedicam, em média, 10 horas e 42 minutos semanais para ler. Os seguintes três postos também são ocupados por países da Ásia, Tailândia, China e Filipinas, enquanto o quinto é, notavelmente, o Egito. Posteriormente vem a nação européia melhor localizada, República Tcheca, seguida da Rússia, Suécia empatada com a França, e depois Hungria empatada com a Arábia Saudita. Quanto a América Latina, o país mais leitor é a Venezuela, no 14º lugar, e depois vêm a Argentina (18º), México (25º) e Brasil (27º) com médias de leitura que rondam menos da metade de tempo que dedicam na Índia.
Chama a atenção que as duas economias com maior potencial, China e Índia, estejam acompanhando com educação seu crescimento explosivo na indústria, mercado e outros. Isto sugere que seu desenvolvimento não só responde ao fato de serem por muito as duas maiores populações do planeta, senão que também a uma verdadeira inteligência e estratégia. Por outro lado, não deixa de ser lamentável confirmar um indício a mais de que os latino-americanos, diferente dos asiáticos, estejamos ainda longe da maturidade necessária para, eventualmente, tomar o relevo de mãos da Europa e Estados Unidos, à cabeça do desenvolvimento econômico e cultural.”
Esqueci-me do link. Vai agora: https://www.google.com/search?q=readers+around+the+world+infographic&rlz=1C1GCEU_pt-PTPT844PT844&tbm=isch&source=iu&ictx=1&fir=YbkDnSpro5vq1M%253A%252Crx_0mZkvjQZOrM%252C_&vet=1&usg=AI4_-kRUF62rRGQLbXds67uzcqLr_1-vXg&sa=X&ved=2ahUKEwjoifb_oMjjAhXZBGMBHd1uCo0Q9QEwAHoECAUQBg#imgrc=YbkDnSpro5vq1M:
Sim tens razão que há algumas semelhanças, a vontade de mostrar e de aparecer.
mas também há diferenças.
O tempo: Em 1998 não havia Internet nem redes sociais, dar tempo de antena ao publico não se fazia.
O meio: Passar na televisão não é a mesma coisa que um postal no twitter ou instagram.
Nas redes sociais para mim o mais pernicioso é a competição pelo aparecer, que é transformada em ilusões pelas empresas que estão por trás.
Olho para os estudos duma forma critica. Primeira duvida, como foi medido o tempo de leitura? Perguntaram as pessoas? Ninguém mede o tempo com relógio, portanto só pode se estimado, e se calhar exagerado. Sabe-se que os homens exageram para cima o numero de parceiros sexuais, a as mulheres exageram para baixo. E diferentes culturas podem distorcer as respostas de forma diferente, em função da valorização que é dada à leitura.
E ler o quê? Ler um jornal, um romance, um livro de economia, uma revista cor de rosa, ou manual de instalação do ar condicionado, não é a mesma coisa.
Estar a ler coisas no telemóvel, é ler? E se for um livro? E se for um blogue? E se forem postais do insta?
(Também sou bastante céptica em relação a estudos, até porque tenho a obrigação de ser especialmente atenta a questões que podem baralhar resultados, como a manipulação de dados.
Calculava que desses uma resposta desse género porque já tinhas mencionado essa opinião noutros posts / comentários.)
Estava com pouco tempo para explicar o propósito da referência.
Quando li a tua última frase, surgiram logo as seguintes interrogações e pensamentos:
– e será a cidade do mundo em que se lê mais?
– eu leio bastante, leitura de livros, e raramente compro livros para mim (compro para oferecer; quase todos os livros que leio são de bibliotecas públicas; recentemente dei muitos livros por razões de limitação de espaço e sobretudo pela vontade de ter menos coisas materiais, físicas, e estou a gostar de sentir o espaço mais livre de objectos)
portanto, se muitas pessoas que lêem bastantes livros, fizerem como eu, não dão de comer às livrarias (directamente; os das bibliotecas vêm de algum lado)
E foi a pensar nesta discussão que fui espreitar números, ainda que saiba que devemos ter uma posição critica sobre o que os estudos debitam.
O estudo refere-se ao tempo dedicado à leitura de livros.
Também aqui se levantaram interrogações, que não disse, e por analogia comigo: 10h42 por semana? mais que uma hora por dia? (Só para comparar: leio (livros) cerca de 45 minutos por dia, e isto resulta em 60 a 65 livros por ano, alguns com muitas páginas; é bastante.)
Sobre o que disseste de medir o tempo de leitura…
Não sei pelo relógio porque não estou a olhar para ele, e mesmo assim falo em 45 minutos, como sei? Actualmente leio livros quase exclusivamente nos transportes (*), cujo percurso tem uma duração idêntica quase todos dias, e retirando os bocados que são para olhar para o ar, dá mais ou menos aquela média.
Isto para dizer que cada um terá as suas estratégias para medir o tempo de fazer as coisas, sem ter de olhar para o relógio. Essa parte não me “preocupou” grande coisa, em termos de duvidar.
A ‘leitura de fio condutor, de concentração e de reflexão, obra literária’ – ( “Em geral, conhece-se como livro qualquer obra literária, científica ou de outro tipo, que tenha a extensão necessária para formar um volume… não inferior a 50 págs.”) – é bem diferente de ler a bula da aspirina ou um post do fb ou do insta sobre as férias, ou a notícia de jornal sobre um jogo de futebol.
Sim, há a tendência para se responder de forma ‘adequada’ ao meio e à cultura, e à valorização do grupo.
(A propósito de teres referido o exagero, para cima ou para baixo, dos parceiros sexuais… Julgo que acontece menos em ambos os casos, também por se falar menos disso e pela menor valorização desse aspecto.
A geração que tem agora 50 / 60 anos é bastante mais fixada nisso do que a anterior.
Neste ‘departamento’, não gosto nada de ouvir uma mulher dizer, apressada, “não foram muitos” ou “foram poucos” quando se refere ao assunto e ninguém lhe perguntou sobre quantidades; à laia de auto comiseração ou desculpa.)
(*) Até é engraçado comparar o número de livros lidos nos anos com e sem transportes públicos; uma diferença muito grande.
isto as coisas baseadas no humano é sempre uma desgraça, e se o humano for eu ainda pior 🙂
Aquela ultima frase foi por arrasto do cinema argentino, e livrarias a gente pode apalpar
e ver!
https://www.theguardian.com/world/2015/jun/19/argentina-books-bookstores-reading
quero lá saber se é para acender a lareira, comprar livros aqui é de ter orgasmos pelos olhos
(Por causa de um erro que dei no último comentário.
Onde disse geração anterior, queria dizer geração a seguir. Pensei em menos anos e resvalei para ali, um erro que já dei mais vezes. Tenho de ter mais cuidado ;))