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gosto do negrume

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que há no rosto dela

o negro chove-me pelos dedos

os cabelos descem como beijos

e a noite era algo que guardávamos em silêncio no corpo

assim reinventámos a inútil arte de amar

20 comments

  1. também gosto. 🙂 e dos caracóis, do olhar doce, das longas pestanas. 🙂

  2. um dia, uma dessas mortes pode ser a primeira. 🙂

  3. o início.uma onda nova.o frio da manhã e o calor da pelenum primeiro regresso.

  4. linda foto…a arte de amar devia nascer connosco, o amor devia ser suficiente para ultrapassar todas as dificuldades. mas infelizmente não é isso que acontece .

  5. haydée, útil é ter uma chave de fendas em casa 🙂
    o amor não se fez para ser útil. não deve. não pode.

    curse, o amor nasce sempre connosco. com todos. apenas às vezes não o vemos bem.

  6. ía-te fazer a mesma pergunta. gostei da resposta. todas as respostas são perfeitas se entrarmos na perspectivas certas. não queres falar agora da útil arte de amar? és capaz, tão capaz, não és?

  7. cereja, por acaso até me está mesmo a apetecer umas cerejas. fresquinhas. 🙂

    *, em vez disso dou mais uns argumentos a favor da inutilidade. 😉 tipo quando se diz é inútil, deixa ir, já não há nada a fazer. como que isso tem de abandono, de inevitável. é assim que gosto do amor. o amor que se abandona. o amor inevitável.

    ó verdades eu aqui a arrebanhar resmas de argumentos e tu a desdizer-me? ai que temos que nos zangar! :-))

  8. Talvez seja, do que escreves-te até aqui neste blog, o que mais gostei. Muitissimo Bom!Beijos

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