O que levará um homem adulto a fazer estas escolhas capilares?
„Se tirares as meias-mentiras ao homem comum, tiras-lhe também a felicidade.“
‘Tar De livsløgnen fra et gennemsnitsmenneske, så tar De lykken fra ham med det samme.’
Henrik Ibsen, Relling, Act V
I have my freedom but I don’t have much time
Let’s do some living after we die
talvez o lado bestial, animal, que não me cheira que fosse de modas, antes de afirmação pessoal (literalmente) superlativa, mas não sei, não investiguei a questão mor das pilosidades masculinas, à época.
nowadays, é depilação integral, cousa ‘roim’, como já sei que disse – lá na hospedaria – que dizem os idosos da terra, cá no ‘interior desertificado’! 😀
Falta de espelho não era, que os espelhos actuais foram inventados em 1835
Gajo que é gajo não vai nessas modernices de depilações, se nem nas mulheres acho natural o deserto completo, então nos homens…
catano, até qu’enfim concordamos nalguma cousa 😛
É para não se correr o risco de concordar em discordar, assim nem isso 🙂
O inútil levou-me para fútil, superficial, insignificante, sem importância… e para os seus opostos.
Conceitos escorregadios porque variam muito consoante as pessoas e as vidas que se podem e querem ter, e também com o tempo que perpassa a vida de cada um. (A valorização que se dá às coisas não é estática.)
Por outro lado, se fizermos o exercício de pensar em cada coisa que fazemos e temos, nessa abordagem útil /inútil/o que é mesmo necessário para vivermos, e ir descartando peças, pouco resta. E o que resta não chega porque entretanto pusemos de lado muito do que nos dá prazer. O prazer bebe muito do inútil que é útil.
O prazer bebe.
Os conceitos escorregam, a importância opõe-se, o tempo vive e a estática desvaloriza-se.
É deixá-lo beber.