A principal razão que me leva a seguir blogues é aprender.
Quer seja ali/aqui de chapa ou o suscitar-me a curiosidade para ir procurar mais.
E foi isso que me agradou particularmente neste post.
Assim, logo de imediato, e porque gostei dos trabalhos que vi, arrebanhei mais um nome para a minha lista de artistas.
Depois, subiu-me a vontade de saber mais sobre o autor e segui o rasto. Já que li umas coisas, posso deixar aqui uma súmula da biografia do Jeremy?
“Jeremy Mann (American, b.1979) is a painter best known for his moody, dark cityscapes. Mann graduated from Ohio University with a degree in Fine Art painting, and later attended the Academy of Art University in San Francisco.
Working on wood panels, Mann employs various techniques when creating his pieces, including staining the surface, wiping away paint with solvents, and applying broad marks with an ink brayer. Mann uses vivid, atmospheric colors, and is often inspired by the city of San Francisco, where he currently lives and works. In addition to his urban scenes, he also paints still lifes, and portraits of young women in his characteristically impressionistic manner. He has exhibited at venues around San Francisco and throughout the United States, at galleries such as John Pence Gallery, the Studio Gallery, Christopher Hill Gallery, and Principle Gallery, among others.”
Julgo que entendi a tua expressão ‘cidades com cidades dentro’ e fiquei a pensar se não serão todas assim… Não haverá a tendência para que cada vez sejam mais assim?
pode querer dizer muita coisa, e já nem tenho a certeza do que queria dizer na altura
mas agora quando olho para aquilo que na verdade são só manchas, vejo que evidentemente são ruas e prédios e chão, só pode ser uma cidade de arranha-céus.
Mas há ao fundo uma luz, advinham-se ali mais coisas, outras cidades, que ali no meio existe gente com mundos como estes na cabeça.
Talvez ali dentro alguém esteja a pintar um quadro como este, com gente dentro que pinta quadros com gente que pinta quadros.
Agora reparo e reconheço que não deveria ter referido ‘Julgo que entendi a tua expressão…’, pois, não é correcto e pode ser interpretado como abusivo anteciparmo-nos a uma ‘leitura’ de outrem que não foi especificada.
Claro que não houve essa intenção, nem de deturpar, mas peço desculpa.
Dever-me-ia ter cingido ao meu entendimento que, afinal, nem expliquei.
A expressão ‘cidades com cidades dentro’ remete-me para a necessidade que me parece mais ou menos transversal de nos burgos actuais se criar nichos ou redes de solidariedade na amálgama fria e impessoal que está latente na rotina das cidades de hoje. A afectividade com se diz o meu bairro, a minha rua, o meu café, a minha mercearia… ajuda a colmatar a frieza da impessoalidade, a solidão.
Não falo de cor.
Sinto isso da parte de quem chega e faço esse ‘jogo’, ainda que na ocasião pouco consciente, quando fico fora.
Sei que uma semana noutra cidade, ainda que não muito distante, leva a que os habitantes daquela rua ou zona reparem que estou de novo e normalmente se esforcem por me sentir bem (quando corre bem) e que eu tire ‘proveito’ dessas ligações.
“Cidades com cidades dentro’ também me remete para vários mundos e vidas tão diferenciados que existem num determinado espaço.
É um conceito/ideia que me agrada particularmente.
A principal razão que me leva a seguir blogues é aprender.
Quer seja ali/aqui de chapa ou o suscitar-me a curiosidade para ir procurar mais.
E foi isso que me agradou particularmente neste post.
Assim, logo de imediato, e porque gostei dos trabalhos que vi, arrebanhei mais um nome para a minha lista de artistas.
Depois, subiu-me a vontade de saber mais sobre o autor e segui o rasto. Já que li umas coisas, posso deixar aqui uma súmula da biografia do Jeremy?
“Jeremy Mann (American, b.1979) is a painter best known for his moody, dark cityscapes. Mann graduated from Ohio University with a degree in Fine Art painting, and later attended the Academy of Art University in San Francisco.
Working on wood panels, Mann employs various techniques when creating his pieces, including staining the surface, wiping away paint with solvents, and applying broad marks with an ink brayer. Mann uses vivid, atmospheric colors, and is often inspired by the city of San Francisco, where he currently lives and works. In addition to his urban scenes, he also paints still lifes, and portraits of young women in his characteristically impressionistic manner. He has exhibited at venues around San Francisco and throughout the United States, at galleries such as John Pence Gallery, the Studio Gallery, Christopher Hill Gallery, and Principle Gallery, among others.”
Julgo que entendi a tua expressão ‘cidades com cidades dentro’ e fiquei a pensar se não serão todas assim… Não haverá a tendência para que cada vez sejam mais assim?
pode querer dizer muita coisa, e já nem tenho a certeza do que queria dizer na altura
mas agora quando olho para aquilo que na verdade são só manchas, vejo que evidentemente são ruas e prédios e chão, só pode ser uma cidade de arranha-céus.
Mas há ao fundo uma luz, advinham-se ali mais coisas, outras cidades, que ali no meio existe gente com mundos como estes na cabeça.
Talvez ali dentro alguém esteja a pintar um quadro como este, com gente dentro que pinta quadros com gente que pinta quadros.
Agora reparo e reconheço que não deveria ter referido ‘Julgo que entendi a tua expressão…’, pois, não é correcto e pode ser interpretado como abusivo anteciparmo-nos a uma ‘leitura’ de outrem que não foi especificada.
Claro que não houve essa intenção, nem de deturpar, mas peço desculpa.
Dever-me-ia ter cingido ao meu entendimento que, afinal, nem expliquei.
A expressão ‘cidades com cidades dentro’ remete-me para a necessidade que me parece mais ou menos transversal de nos burgos actuais se criar nichos ou redes de solidariedade na amálgama fria e impessoal que está latente na rotina das cidades de hoje. A afectividade com se diz o meu bairro, a minha rua, o meu café, a minha mercearia… ajuda a colmatar a frieza da impessoalidade, a solidão.
Não falo de cor.
Sinto isso da parte de quem chega e faço esse ‘jogo’, ainda que na ocasião pouco consciente, quando fico fora.
Sei que uma semana noutra cidade, ainda que não muito distante, leva a que os habitantes daquela rua ou zona reparem que estou de novo e normalmente se esforcem por me sentir bem (quando corre bem) e que eu tire ‘proveito’ dessas ligações.
“Cidades com cidades dentro’ também me remete para vários mundos e vidas tão diferenciados que existem num determinado espaço.
É um conceito/ideia que me agrada particularmente.
Gosto deste tipo de pintura. Ainda que haja muitas diferenças, lembra-me Hopper e este senhor: http://www.ifobox.com/obras-del-pintor-figurativo-david-cunningham/
tens razão, esse senhor parece-me muito parecido com o Hopper, pinta ambientes, o gajo ali de cima é mais estranhezas (digo eu).