Ponho um beijo
demorado
no topo do teu joelho
Desço-te a perna
arrastando
a saliva pelo meio
Onde a língua
segue o trilho
até onde vai o beijo
Não há nada
que disfarce
de ti aquilo que vejo
Em torno um mar
tão revolto
no cume o cimo do tempo
E os lençóis desalinhados
como se fosse
de vento
Volto então ao teu
joelho
entreabrindo-te as pernas
Deixando a boca
faminta
seguir o desejo nelas.
sedução bonita, a deste poema
é sim, voluptuoso
Lembrei-me que um dia tinha colado este poema nas minhas coisas e agora ri-me com aquele introito:
https://nascernapraia.blogspot.com/2017/04/blog-post_4.html?q=maria+teresa+horta
este ficou-me gravado desde o primeiro dia em que o li
Excelente ilustração mo poema de Maria Teresa Horta.
Uma boa semana com muita saúde.
Um beijo.
está escrito com mais intensidade que qualquer imagem que escolhesse, mas tentei 🙂
isto é um poema que agarra