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Não sou de abanamentos

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Não ando em danças, montanhas russas ou saltos de para quedas

Acho mais graça á adrenalina que invento ou que me inventam.

Vir de fora para dentro é como tomar comprimidos.

Isso de chocalhar sabe a pouco.

O melhor de tudo é a transcendência de braço dado.

3 comments

  1. Este ano tenho andado a fazer saltos livres.
    Foda-se para a adrenalina que me têm inventado.
    Os comprimidos têm sido de veneno.
    No resto estamos de acordo 🙂

  2. Já tinha passado por aqui e não tinha tido tempo de escrever o que me fez lembrar, e continua a fazer lembrar, mas é provável que não esteja nada relacionado.

    Associei àquilo que costumo designar de desafio psicológico, que talvez seja a forma que menos gosto que lidem comigo.
    Aquele desafio psicológico da provocação retorcida, do fazer (ou não fazer) ou dizer coisas que se sabe que aborrecem para ver até onde se resiste; mais ou menos o que se chama de esticar a corda.
    Associei a abanamento porque há quem assim proceda com o argumento ou a desculpa do “era para ver se te abanava, para ver até onde aguentavas até perder o “norte” (não é bem esse sentido de norte, mas agora não me ocorre outra palavra). Ou então dar mostras não se importar que aborrece, o que também é mau.

    O que é ‘engraçado’ é que não costumo reagir assim, ou seja, essa intenção de abanamento não funciona. Desisto do ‘diálogo’ ou do que for, até sem pensar; como se fosse algo que se sobrepõe ao racional. Normalmente isso é interpretado como o “quem cala, consente”, sendo precisamente o inverso.

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