Tenho uma teoria que a maior parte dos homens põe o badalo para a esquerda.
Teoria não baseada em factos, que há coisas que não tenho interesse em observar.
Digo isto porque quando se guarda o brinquedo com a mão direita, ele fica naturalmente inclinado para a esquerda.
Pela mesma ordem de ideias os canhotos põem para a direita.
Quem o ponha para o meio, tem um problema.
Este post fez-me lembrar que quando tinha quinze anos uma amiga especificou com detalhe como determinado rapaz guardava o brinquedo, para utilizar a tua linguagem. Recordo de também me perguntar se reparava nisso, quero dizer na posição do elemento.
Achei curioso e de certa forma estranho aquele tipo de reparo, o que fez com que ao longo da vida, numa ocasião ou outra, me lembrasse da abordagem. Com graça!
Não sei se é comum, mulheres ou homens (ou ambos) observarem tal elemento com esse tipo de interesse. No meu caso, o olhar focou-se sempre noutras características e, por isso, não sei falar de tendências de acomodação.
ahahah!! Isabel Pires, parece que conhecemos as mesmas pessoas.
Nunca me lembrei de reparar e acho sempre graça a este tipo de preocupações tão masculinas.
Interessaram-me sempre, também, outras características. Contudo, na minha experiência, há um tempo concreto em que se dá, ou dei e, ou dou importância, se não a essa abordagem a outras com o mesmo ‘badalo’.
Inconfessável, mas eu confessei (!) que reparo no brinquedo.
Só que não tem acontecido fixar-me nessa característica. Digo que não tem acontecido… É que ontem, enquanto os elementos de uma banda no final do concerto agradeciam do alto do palco, dei comigo a reparar. 🙂
Músicos em palco de gravata?!?
Não, julgo que nenhum tinha o colarinho apertado.
(É que não dá para reparar em tudo ao mesmo tempo. :))
Eram os homens dos The Gift que surpreendentemente circularam por pontos diferentes do recinto.
Badalar é uma actividade intemporal
Acho que estamos com conversas cruzadas, eu estava a falar do lado para onde se arruma a gravata quando está a estorvar…. 🙂
Ah, também pensei nisso, mas como não tive a certeza fiquei-me pela interpretação literal.
Então é assim: pelo que observei, tenho quase a certeza que a maioria tinha para a direita, sendo que um não levantava dúvidas. Na minoria, por razões que tinham que ver com o corte das calças, eventual volume e tonicidade da gravata, não dava para perceber.
Como a amostra era pequena, não permite tirar conclusões fidedignas.
Acho que durante uns tempos vou lembrar-me disto e apuro a recolha de dados. :))
Vantagens… se fosse eu o mais certo era acabar preso. 🙂
Sei lá se não vêm aqui e tenho de justificar o meu trabalho de investigação de posicionamento de batutas na fase de repouso… e eles a dizerem “mas um gajo já não pode fazer as arrumações descansado?”
Com a possível excepção de quem arrume para o meio, podes estar descansada que não via haver reclamações 🙂