Para viver
livros e folhas
são tudo quanto preciso
Porque o primeiro reconhecimento
é o que me mereço
nestas folhas perdidas
E se por acaso outra coisa recordo
da sua falta
á minha mão retorno
sem nunca de lá ter partido
Outro eu de outro precisa
para de eu mesmo se apartar
mas se fosse possível ver claro
distinto desta massa indistinta
um pouco mais á frente
esse outro que vejo
esse mesmo sou eu