Quando só havia papel de folha simples, nós que somos espertos, dobrávamos o papel em dois.
Depois apareceram as folhas duplas, e passámos a dobra-lo em quatro.
Desconfio que não somos espertos, gostamos é de dobrar papeis.
Quando só havia papel de folha simples, nós que somos espertos, dobrávamos o papel em dois.
Depois apareceram as folhas duplas, e passámos a dobra-lo em quatro.
Desconfio que não somos espertos, gostamos é de dobrar papeis.
Talvez sejamos animais de hábitos, tenhamos muita preguiça de pensar e não valorizemos suficientemente estes gastos.
Esperteza a este nível parece não existir.
Será que devemos desvalorizar o nível da casa de banho? 🙂
Como se mede a importância das coisas? Por exemplo estava a escrever isto e a pensar que passei de escrever sobre amores e cidades, para escrever sobre papel higiénico. São niveis 😀
Não, o nível da casa de banho é muito importante. Precisamos dela todos os dias. Está a um nível significativo das nossas necessidades e relaciona-se com a autoestima.
A importância das coisas mede-se pelo uso e significado que lhes damos. Empreguei “uso” no sentido abrangente. Costumo dizer, e mais logo isto deve aparecer noutro lado, que as coisas são essencialmente o uso que lhes damos.
Passares de amores e cidades para as casas de banho não me parece ser estranho. Nós existimos em várias frentes e desempenhamos vários papéis.
Na minha terra não há disso, usam-se folhas de couve sem dobrar.