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Pequena crónica pós-almoço

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No regresso de almoço, resolvi virar onde nunca viro. Faço isso quando tenho tempo.

E dei com um miradouro e anfiteatro que não vem em nenhum roteiro da cidade de Lisboa.

Nisto vejo um pedaço de mato a arder, e a crescer muito rapidamente.
Ligo para o 112, preocupado. Que aquilo fica a 50 metros de casas, tanto dum lado como de outro.

Há alturas em que cada segundo parece uma eternidade.
Não sei quanto tempo tocou, mas foi mais do que devia.
O 112 não deve tocar e muito menos um minuto ou dez, ou seja o que for.

Cumprido o dever cívico, fui cumprir o dever jornalístico. Fazer estas fotos e videos.

O melhor disto tudo? O povo, e o gosto de falar.

É fogo posto, já se sabia claramente. Mais engraçado ainda, é ter sido eu a deitar fogo ao mato.
Que me tinham visto ali à volta a tirar fotos antes do fogo começar.

Se me forem ver à prisão gosto de petiscar queijo e vinho branco bem fresco.

4 comments

  1. Como? e agora, estás em perigo?
    Fumas? tinhas alguma coisa incendiária contigo?

    Ah! gente do caraças.
    Quando tiveres tempo, quando estiveres na prisão, diz onde é o miradouro 🙂

    1. Sabes como é, não fumo mas sou uma brasa 😀

      https://goo.gl/maps/jPtR9y5ssP82

      Vê-se o pequeno anfiteatro. A bem da gestão de expectativas, a vista não é sobre o rio ou mar, mas sim sobre a CRIL e as casas à volta
      O Outlet visto ao longe parece um estádio de futebol. E lembrei-me que de facto é um estádio, do jogo do consumo.

      Boa parte dos prédios na zona têm as fachadas com pinturas (e não os rabiscos que se vê muito por aí).
      Ainda tirei umas fotos das fachadas mas o fumo não ajudou.

  2. Ainda acho que o melho é levar o queijo e o vinho branco e fazer um piquenique junto desses bancos de jardim ?

    1. Com a vantagem de poder apanhar do chão o que quiser 🙂

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