Quando se quer encenar o acontecer da vida, dá nisto.
Acho estranho ou esquisito propor-se este tipo de coisas, assim como o aceitar participar.
Como valorizo muito o acontecer da vida que se dá no ‘departamento’ do amor, e gosto de o conservar num plano reservado, mais elevado e com uma áurea bonita que não gosto de misturar com humor dos outros, estranho fazer-se isso.
Este que pus aqui, é o mais sofisticado e produzido. É um filme para uma campanha publicitária e quem apareceu no filme foi pago para aparecer.
No entanto nenhum deles se conhecia antes e os beijos que deram foram dados. Não lhes foi dito nada para além que tinham que se beijar. O como veio da relação entre os dois. Não foi produzido.
E pago ou não, um beijo é muito mais que um aperto de mão. E representando ou não, qualquer um dos que ali se beijaram sentiram um beijo.
Eu aceitava aquele papel? Estou como tu, acho que não.
Sem saber desses pormenores, mais ou menos supus o que agora disseste, sobretudo que teria sido pago.
Também pensei um bocado ‘e no cinema?’, ‘e no teatro?’
No cinema, no teatro, num espectáculo de dança, etc. há uma história que é representada por aquelas pessoas e os beijos surgem nesse contexto.
Aqui, aquilo que nos aparece, é uma coisa vazia. Afinal um beijo é mais que um aperto de mão, e mesmo no cinema e no teatro é-o e precisa de mais.
Quando se quer encenar o acontecer da vida, dá nisto.
Acho estranho ou esquisito propor-se este tipo de coisas, assim como o aceitar participar.
Como valorizo muito o acontecer da vida que se dá no ‘departamento’ do amor, e gosto de o conservar num plano reservado, mais elevado e com uma áurea bonita que não gosto de misturar com humor dos outros, estranho fazer-se isso.
Isto é um remake do Le Baiser de Pascale Ferran
https://www.youtube.com/watch?v=W7rm9B-YpE4
que é um remake do Kiss de Andy Warhol
https://www.youtube.com/watch?v=lROxs3SAcGg
que é um remake do beijo de May Irwin, o primeiro beijo registado no cinema
https://www.youtube.com/watch?v=mJyZe6m32Wg
Este que pus aqui, é o mais sofisticado e produzido. É um filme para uma campanha publicitária e quem apareceu no filme foi pago para aparecer.
No entanto nenhum deles se conhecia antes e os beijos que deram foram dados. Não lhes foi dito nada para além que tinham que se beijar. O como veio da relação entre os dois. Não foi produzido.
E pago ou não, um beijo é muito mais que um aperto de mão. E representando ou não, qualquer um dos que ali se beijaram sentiram um beijo.
Eu aceitava aquele papel? Estou como tu, acho que não.
Sem saber desses pormenores, mais ou menos supus o que agora disseste, sobretudo que teria sido pago.
Também pensei um bocado ‘e no cinema?’, ‘e no teatro?’
No cinema, no teatro, num espectáculo de dança, etc. há uma história que é representada por aquelas pessoas e os beijos surgem nesse contexto.
Aqui, aquilo que nos aparece, é uma coisa vazia. Afinal um beijo é mais que um aperto de mão, e mesmo no cinema e no teatro é-o e precisa de mais.
o contexto não é o mais importante, é como dizes, num filme sabemos que é ficção e isso não interessa
o que interessa é que que cada um de nós sente ao ver isto
do que resulta e aonde nos leva o pensamento, isso depende de muita coisa, até do momento
Não me parece que se possa ficar indiferente a isto. Para mim isso basta. de indiferença está o mundo cheio.