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Quem se lembra do live Aid?

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Das campanhas para ajudar a combater a fome em África.
Nunca mais se tornou a ver imagens destas na televisão, e raramente se fala em fome.

Será que já não se morre de fome pelo mundo fora?
Ou será que é por ninguém ter interesse em a mostrar, nem interesse em a ver?
E porque as crianças que morrem não são ‘nossas’.

2 comments

  1. De acordo com artigo do JN, de 11 Setembro 2018:

    “Fome no mundo aumenta pelo terceiro ano consecutivo.

    Cerca de 821 milhões de pessoas no mundo passam fome, revelou a ONU, esta terça-feira, traduzindo um aumento para níveis de há dez anos que se sente mais na América do Sul e na maior parte de África.

    O número é apontado pela agência das Nações Unidas para a alimentação e agricultura (FAO, na sigla em inglês) no relatório sobre o estado da segurança alimentar e nutrição de 2018, divulgado esta terça-feira, em que se confirma a tendência para o aumento da fome no mundo pelo terceiro ano consecutivo, passando de 804 milhões em 2016 para 821 milhões em 2017.”

    Há “sinais alarmantes do aumento da insegurança alimentar e de níveis elevados de diferentes formas de problemas alimentares” que são “um claro aviso de que há muito trabalho a fazer para ninguém ficar para trás”, defendem numa posição conjunta os responsáveis da ONU para a alimentação, agricultura, crianças e saúde.

    Portugal está em linha com os países europeus, mantendo uma taxa inferior a 2,5% da população com sinais de subnutrição desde 2004/2006. A obesidade, no entanto, aumentou entre os adultos, de 21% em 2012 para 23,2% em 2016.

    (…)

    Não há interesse em mostrar porque não há interesse em ver, e vice-versa. São as duas faces da mesma moeda.

    Quais são cada vez mais as nossas crianças, assim como quais são cada vez mais as nossas pessoas? (Não é bem uma pergunta, mas uma constatação de individualismo e da má indiferença, em forma de pergunta.)

  2. É isso, está-se bem aqui. Siga para bingo.

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