No peito uma dor que entope a fala e que a pede. Uma dor inexplicável e insolúvel que brota águas e uivos lancinantes e não pára e nada pára. A dor dos desastres recorrentes. A dor que já não sei se é de ti, se de mim, se de tudo ou de tanto nada. A dor que quero curar e nada cura.
/2010/09/memorias-das-madrugadas-sem-sono
/2012/02/coisas-que-se-diziam-pelas-noites-perdidas-dos-newsgroups
Se a dor é tua, também é nossa. É assim a natureza do mistério.
Obrigado Luis, por esses mistérios.