Há uma palavra que persigo
foi-se por lá desterrada e morta
viúva e fria como os sargaços
que longe daqui dão à costa
todos os setembros pela manhã
como a folha pesarosa de ser outuno
e da brisa mole de entardecer.
Há uma palavra que persigo
foi-se por lá desterrada e morta
viúva e fria como os sargaços
que longe daqui dão à costa
todos os setembros pela manhã
como a folha pesarosa de ser outuno
e da brisa mole de entardecer.
Não sei se já te tinhas apercebido que estás aqui há anos, no encontro dos melhores poetas: http://gracieladacunha.blogspot.com/2008/02/h-uma-palavra.html
(Estou a dizer isto pela positiva. Nada que tenha que ver com o fazer notar que o poeminha tem anos.)
Este é um tema já debatido, as citações, os nomes e autorias, nem é secundário, é terciário
tenho para mim muito claro o que é importante
Num quadro, o rabisco com o nome no canto é insignificante, bem podia não estar lá
E a sua presença é só uma concessão à necessidade de fazer uma coroas
“a sua presença é só uma concessão à necessidade de fazer uma coroas”, bem como de analgesia para certas dores do ego. Acho sempre uma certa graça aos ciosos de autorias.
Não acredito! E não é o facto de ter percebido 🙂 afinal há mais gente a achar graça aos ciosos das autorias
o gosto de ouvir o saxofone dançarino é o mesmo quer sejam uma banda ou 3 gajos que se encontraram no bar, quer ser musica original ou uma cover
ok, podem ter mais ou menos mérito no que fazem, mas isso em nada altera o prazer que me dão, ou o prazer que tenho em os ouvir
e isso é o essencial