Desejo
Palavra viva.
Quando morre o desejo, morremos também no que temos de melhor e de mais admirável.
Desejo-te.
Quem não se arrepia quando lhe dizem isto?
Ter desejos. Querer.
Que posso querer de melhor para ti e para mim, do que acordar todos os dias em manhãs plenas de desejos por coisas novas e frescas?
Quando ao acordar já não se deseja, vive-se para quê? Por inércia?
Como dizia o Sartre “Todo o existente nasce sem razão, prolonga-se por fraqueza e morre por encontro imprevisto”.
Não quero acreditar nisto, quero acreditar que vivo pelos momentos mágicos, pelas pessoas que nos deslumbram,
pela maravilha que há em nós se podermos e quisermos.
Quer. Deseja.