Não sou de cá
Larguem-me.
para um beijo. Só para um beijo.
Larguem-me.
para um beijo. Só para um beijo.
que leva de um corpo
para um olhar
cala-me
Este silêncio enorme escavaca-me todo por dentro.
Zombies, cada vez tenho maior certeza, somos todos zombies. Cada vez mais.
Ó Mário, vamo-nos encontrando por aí, numa rua qualquer…
A minha homenagem a um grande enorme blog visual. E a um amigo das coisas. Depois de dois blogues mortos, um vivo.
Tanta água. E desaparece tão depressa como se por artes mágicas. A terra chupa tudo. Chupa tudo e desaparece. Para sempre. Quem se lembra da chuva de ontem?
Ando perdido e ando roto. A única vantagem do modelo dos blogues é reflectirem estas coisas. De resto é um sorvedouro. Tal como a terra com a chuva.
comecei a gostar de sentir as gotas de suor a escorrer pelo corpo. é sensual.
imaginei desfazer-me completamente em gotas. e cada gota seguir um caminho diferente. perderem-se por continentes e rios cada vez mais longe. dissipar-me em mil e uma gotas. uma em marrocos. uma em geneva. devagar. desfazer-me em gotas. quentes. na pele. no corpo. sentes?
deve ser mais uma daquelas leis limpinhas da UE, palitos individuais selados. Resultado: em vez de ter o “velhinho” paliteiro ali à mão de semear em cima da mesa, agora há que pedir um palito higienizado individualizado e bonitinho, de cada vez que me quiser livrar do resto do entrecote…