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Silvio Cervan

Não suporto este gajo. Depois de acabar de ver o Veredicto, o tal do inevitável final feliz, ligo para o Trio de Ataque e apanho com o sorrizinho trocista deste imbecil infantilóide. Nunca me hei-de esquecer de, já há muitos anos, o ver em lágrimas por o terem colocado em lugar não eligivel para umas eleições quaisquer da altura.

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Final Feliz

Porque hão-de ter os filmes sempre um final feliz? Seremos assim tão débeis que não aguentemos uma contrariedade cinéfila?

E assim o cinema presta-nos um mau serviço. Ao tornar as coisas em algo que não são, deixa-nos despreparados para a vida como ela é de verdade. Com finais por vezes felizes, por vezes infelizes.

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Se não fosse a cena do dinheiro, preferia ser jogador de futsal a jogar futebol de 11 ao sol em dias de 40º ou a nevar com temperaturas de menos 20 graus.
Futsal é para jogador fino. Ar condicionado e telhado por cima. Basta uma telha partida e caírem umas gotas no campo, para logo tudo, que não se pode jogar assim!

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Paulo Coelho

Several of my books are there (PirateBay), and as I said in a previous post, My thoughts on SOPA, the physical sales of my books are growing since my readers post them in P2P sites.
Welcome to download my books for free and, if you enjoy them, buy a hard copy – the way we have to tell to the industry that greed leads to nowhere.
Love
The Pirate Coelho

Amén.

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50/50

50/50 Com um bocado de humor e alguma fantochadas pelo meio, este é o primeiro filme que vejo que mostra muito do que um doente com cancro tem que passar.

E não deixa de ser curioso que seja o primeiro. O cancro não tem o glamour da SIDA por exemplo. O cancro é uma doença plebeia.

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De Impostos e Eleições

Há algo que se sabe há muito. Os políticos têm dois objetivos de carreira. Governarem-se e ganhar eleições.

Assim, dada a fraca memória das pessoas, faz sentido logo a seguir às eleições cortar e aumentar, e depois dar uns doces antes das eleições seguintes.

Ontem meti-me a comprovar isto através dos aumentos do IVA que são os mais fáceis de medir.

17 de Março de 2002: Eleições -> 5 de Junho de 2002 IVA aumenta de 17 para 19%

20 de Fevereiro de 2005: Eleições -> 1 de Julho de 2005 IVA passa de 19 para 21%

Sendo 2009 ano de eleições, em 2008 o IVA baixou para 20% porque apesar da crise mundial, o pais estava tão bem que já se podia começar a baixar impostos. O deficit em 2009 seria de 2,2%, diziam eles. Na verdade foi 9,3%.

Assim que passaram as eleições de 2009, afinal o país já não estava tão bem assim, e pimbas IVA para 21% em 2010 e para 23% em 2011.

Deixem-me adivinhar: Graças aos governantes maravilhosos que temos, em 2014 Portugal estará de vento em popa, e os impostos vão baixar. Claro que isso não terá nada a ver com as eleições de 2015.

Só um parvo não vê que o governo está disposto a fazer tudo o que for preciso, inclusive a deixar gente morrer à fome, para poder dar uns doces antes das eleições.

É que eles não o escondem, diz o Portas “Temos de criar condições para que, a partir de 2013, a economia cresça e crie emprego, ter tudo preparado também no aspeto da competitividade fiscal”, e o Gaspar “crescimento económico regressará só em 2013”

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Basicamente é isto. Tenho desgosto de viver num pais e num mundo de masoquistas. Que ou gostam de ser enganados e explorados, ou acreditam que o melhor do homem vem ao de cima através do egoísmo. Seja como for não quero viver aqui, no meio disto.

Não se devia viver num país só por se nascer nele, mas sim porque se acredita nas mesmas coisas que os outros que lá vivem.

PS. Obrigado RNE3 pelo Omar Sosa.

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