E depois há uma altura em que o sorriso deixa de sair assim
Zazie dans le métro
Zazie dans le métro
EU parte 1
Emprestam-nos 1 com a condição que lhe compremos 20
FMI
Sabem os anúncios. Empresta-se sobre carros. São indivíduos que se aproveitam de situações de desespero e fragilidade e emprestam dinheiros juros altíssimos e que se não pagarmos nos partem as pernas. Chama-se a isto usura e não é muito bem visto, e é até talvez crime se calhar.
Isto no caso dos particulares. Se se passar entre países chama-se ajuda e é bastante bem aceite. Existe uma diferença, é que no caso dos países passam a decidir tudo que o que podemos ou não fazer em nossa própria casa.
Ajuda
Dizem que a Europa é uma união. É como se fossemos uma família. Mas é uma família que trata mal os filhos.
Solidariedade
Se acham que somos mal tratados e que a Europa não é solidária connosco, pensem no que fazemos aos Gregos.
O jornalismo é medíocre, reduzido a tradutor de agências noticiosos. Basta escreveram
A maior parte dos filmes aborrece-me. Logo nas primeiras cenas já se adivinha o fim. Ainda não abriram a boca e já se sabe o que vão dizer.
E de repente aparece-me um filme que surpreende e faz rir. Um verdadeiro filme anti-fascista.
Um filme que faz bem.
A presença angustiosa das misérias humanas, tanto velho sem lar, tanta criança sem pão, a incapacidade da Monarquia e da República, da Ditadura e da Democracia para realizar a única obra urgente do mundo, a casa para todos, o pão para todos, lentamente me tem tornado um vago anarquista, um anarquista entristecido, humilde e inofensivo.
Isto não não fui eu que disse mas podia ter sido. Os conservadores dirão que é demagogia comunista. Na verdade é um desabafo feito, pouco antes de morrer, por um diplomata português: Eça de Queirós.
Encontrei isto por acaso na net. Achei graça à pergunta. Depois vi que me estavam a citar. Ainda agora não sei onde porra é que escrevi esta parvoíce.