Dá-se-me uma diarreia nos dedos. E nem bebi.
Já repararam que os gajos que fazem perguntas na televisão, muitas vezes não fazem perguntas?
Estava a tomar o pequeno almoço e vi um dos enviados às praças nos programas da manhã. Estava num museu, diz ele: ‘para que os mais novos não esqueçam.’, e espeta o microfone na cara do velhote que tinha à frente.
Só me lembro duma pessoa dar a resposta óbvia. Foi o Saramago, que respondeu ‘E qual é a pergunta?’
Pode haver várias razões. Acharem que as pessoas são burras e precisam das respostas em vez das perguntas. Ser preciso ritmo nos programas, e não há espaço para as pausas para pensar. A necessidade que o perguntador tem de trocar de lugar, e dar a sua opinião.
Senhor doutor, estou a chorar, que faço?
Quando se quer fazer um seguro de vida, há sempre aquelas exclusões.
Andar de mota a fazer o pino e a cantar o solidó, ou seja bêbado que nem um cacho. Etc etc.
O que nunca vi nas exclusões é sonhar. Atividade reconhecidamente perigosa.
De que morreu ele? Sabes lá, sonhou alto e caiu de uns quinhentos metros.
Conclusão? A malta dos seguros são todos uns sonhadores.
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