Fazer anos consiste em contar 60 minutos, depois agrupar 24 desses conjuntos, juntá-los em blocos de número variável, e depois a cada 12 desses blocos dizemos que temos mais um e fazemos IEIEI!
Correndo tudo bem apanha-se daquelas bebedeiras para recordar.
Ás vezes pergunto-me quem é que se terá lembrado de inventar estas coisas. E quem se terá lembrado de as usar como se fosse normal? Eu também uso, porque sou uma pessoa normal que come gelados pela testa como toda a gente.
E como conciliar normalidade e relatividade? Porque se o normal é relativo perde um bocado de normalidade. E nada escapa à relatividade, até o minuto que está na base desta história toda.
Lembro-me de como um colega me explicou a teoria da relatividade. Tudo é relativo.
A duração de um minuto depende de que lado da porta da casa de banho estás.
O chato? É que já só me falta o soro.
alguém que me explique se quero ficar em papel
o único tempo do amor é agora
que inúteis são, os amores passados e futuros
pernas caladas, olhos que andam
Entrar no elevador no primeiro dia de trabalho e encontrar isto
o primeiro
Entre dois corpos tudo o que não é pele, é demais
Estava a ver um programa do Jools Holland e aparece lá uma Amy Winehouse novinha, sem a cabeleira, tatuagens e bebedeiras.
Agora, posso dizer, olha a Amy novinha. Mas na altura era só mais uma rapariga a cantar, tal como quem cantou a seguir, Erin McKeown. Eram as duas ilustres desconhecidas a dar os primeiros passinhos.
Fiquei a pensar no que fez com que seguissem caminhos tão diferentes? E qual deles foi o melhor?