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Google nos exames? Elementar, meu caro Watson!

Li um artigo sobre os prós e contra do acesso à internet nos exames. Em resumo, os argumentos a favor andavam à volta da importância de saber pesquisar e analisar informação para resolver as questões. Ou seja, mais que debitar respostas memorizadas, pôr o foco na capacidade de pensar.

Confessso, que para mim foi um choque. Como se pode defender descaradamente o que até hoje ainda via como “copiar”? Mas na verdade faz sentido. Tanto, que os defensores do não, não tinham melhor argumento que ser uma perda de tempo ter que pesquisar durante os exames. Se o conhecimento já vier na cabeça, pode-se partir logo para a análise sem ter que perder tempo à procura. Pobre argumento…

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Ontem ouvi na prova oral o Alvim a dizer que tinha estado uma hora a discutir se era possível andar com uma pessoa que gostasse do Tony Carreira.

Do que me lembro destas conversas, trocaram-se argumentos e galhofas.

Desde há anos a esta parte, acontece-me cada vez mais mais só encontrar quem não tem opinião, quem desatina com as opiniões contrárias ou quem por causa dos segundos acaba por alinhar com os primeiros.

Acho que deve fazer parte da morte. Vai-se tornando óbvio, morre-se devagarinho.

É sabido, um blogue de sucesso não pode ter só texto.

E para me lembrar de outros tempos.

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Draghi, Lagarde, Merkel e Hollande debatem em Berlim proposta para a Grécia

A democracia à europeia reuniu-se ontem à noite para decidir sobre o futuro da Grécia.

Os gregos que inventaram a palavra, podem pensar com razão, foda-se mas eu não elegi estes gajos!

Já vi a Europa como um projecto bonito de união e solidariedade. Mas a partir de agora, quando me aleijar digo: Europa!!!!

Obrigado, meus senhores, pelo novo palavrão.

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Traduzindo

É como beber água do mar.
Quanto mais bebo, com mais sede fico.

Até que nada aplaca a minha sede, a não ser beber o oceano inteiro.

James BrownIt's Man's Man's World
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que se lixe, vou arrochar com o kierkegaard prá praia

Se bem que o gaijo nem precisa de ninguém para se entreter: 'a obra inicial de Kierkegaard foi escrita sob vários pseudónimos que apresentam cada um deles os seus pontos de vista distintivos e que interagem uns com os outros'.

'Ele atribui pseudónimos para explorar pontos de vista particulares, que em alguns casos chegam a ocupar vários livros, e Kierkegaard, ou outro pseudónimo, critica essas posições.'
Lembro-me que, na época em que falava, era conhecido pelas pausas que fazia. Parte dessas pausas eram porque me acontecia a meio duma frase começar a discordar dessa mesma frase.
Fazer isso em livros também tem pica.

'Os académicos têm interpretado Kierkegaard de maneiras variadas, entre outras como existencialista, neo-ortodoxo, pós-modernista, humanista e individualista. Cruzando as fronteiras da filosofia, teologia, psicologia e literatura, tornou-se uma figura de grande influência para o pensamento contemporâneo. Está sepultado no Cemitério Assistens.'

Estou a gostar disto. Primeiro dos caganitas classificadores. E depois do remate da frase final.

Por falar em remate. O melhor golo que já vi em todos os meus tempos.

Vou mudar a fonte do blogue. Está-me a irritar. Pensando melhor, vou mudar tudo.

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