https://www.google.pt/search?q=Jeremy+Mann&tbm=isch
cidades com cidades dentro
li isto e sorri 🙂
Na quarta
como não consigo
tenho que agradecer a quem escreve e pinta por mim
Lembro-me do coro de indignação perante as decapitações do Isis.
Sei das sanções impostas ao Irão, por fazer parte do eixo do mal.
Ashraf Fayadh vai ser decapitado na Arábia Saudita por alegadamente ter abandonado a sua religião. Dizem que o seu livro de poemas apelava ao ateísmo. Não teve direito a advogado de defesa, nem a ser ouvido pelo juiz.
Só no mês passado a Arábia Saudita executou assim 47 pessoas. A maior parte por decapitação pública.
E no entanto faz parte do reino do bem. Ainda há poucos meses a Arábia Saudita passou a pertencer ao conselho dos Direitos Humanos da ONU. Não vejo sanções, nem sequer censuras.
Na Arábia Saudita quem roube é punido com amputação das mãos. Uma mulher não pode conduzir ou falar com homens que não sejam da sua família. Quando morreu o rei Abdullah (na imprensa nunca o tratam por ditador), as Nações Unidas expressaram pesar dizendo, entre outras coisas boas, que sob sua liderança, a Arábia Saudita também se tornou um importante contribuinte de questões humanitárias, ajudando a melhorar a vida de pessoas em todo o mundo.
E eu só pergunto porquê? Porque faz a Arábia Saudita parte do eixo do bem? O que é o mal e o que é o bem?
Os que estão nas margens são mais criativos, porque têm que ser.
Do Kenneth Galbraith: os mais ricos arriscam mais, porque se podem dar ao luxo de perder.