Consolida filho, consolida
Sou português, pequeno burguês de origem, filho de professores primários, artista de variedades, compositor popular, aprendiz de feiticeiro, faltam-me dentes.
Sou o Zé Mário Branco, 37 anos, do Porto, muito mais vivo que morto, contai com isto de mim para cantar e para o resto.
como não não acredito nunca votei em partidos. prefiro gente inteira
Isto a propósito do medina me meter um nojo maior que os outros. porque tenho que atravessar as merdas dele no dia a dia. Mas lá está, meto a segunda de pensamento e reduzo-o à insignificância que merece.
Devo fazer-lhes um favor e ofender-me?
Esteve à chuva e molhou-se?
Eis a lógica economicista do absurdo.
A frase que nada informa e só insinua, gera mais cliques, torna-se mais popular (viral como se diz) e por isso merece mais destaque.
A frase que descreve o que se passou, fica para segundo plano. Não gera cliques nem receita.
A informação primeiro travestiu-se de entretenimento e agora tornou-se um produto que se vende como se fosse margarina.
O consumo sabe como vender. As pessoas por si precisam de pouco.
A ideia não é produzir o que as pessoas querem, mas sim que as pessoas queiram tudo o que se produz.
Criar necessidades é simples. É só jogar com os mecanismos emocionais.