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Estou pronto

Leonard CohenYou want it darker

mas não hei-de ser eu a apagar a chama

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A formiga no carreiro

Retirado do blogue duma pessoa informada e inteligente:
A Folha de S. Paulo prefere retirar-se simplesmente da rede social; para mim é pena, pois gostava de os ler quando, por acaso, dava com eles no meu mural. Mas aceito a decisão e fico de olhos ainda mais abertos para perceber até onde o Facebook deseja que nos leve o seu algoritmo.

José AfonsoA formiga no carreiro
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Votar com dinheiro

Coisas que me parecem absurdas sendo normais.

As empresas não podem votar. A teoria diz que as pessoas é que escolhem os governos, e o voto de um rico vale o mesmo que o voto de um pobre.

Os partidos com mais dinheiro podem fazer mais publicidade e aparecer mais nos outdoors, jornais e televisão. Organizar um comício custa dinheiro, palcos, som, seguros e sei lá que mais. É sabido que os grandes partidos pagam "excursões" à malta da província para virem passear ás capitais, desde que marquem presença no comício. Tudo isso custa dinheiro.

Então porque é permitido ás empresas darem dinheiro aos partidos de que gostam? Ninguém vota em partidos pequenos (que aparecem pouco) por causa do voto útil (outra parvoíce).

Dar uns milhões de euros a um partido é muito mais importante que votar nele.

E se o estado desse uns milhões de euros de subsidio aos filhos de pais ricos, e nada aos filhos de pobres?
Se isso está mal, porque raio está bem no caso dos partidos?
Os partidos grandes e cheios de massa recebem subsídios do estado (nós).
Os pequenos têm por missão continuarem pequenos, obrigado.

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Vi o cavaco a cores

Uma noite em Amesterdão estava o Cavaco Silva a falar na televisão, quando o comecei a ver a cores.

É certo que não seria mau o cavaco transformar-se em azul, e o sócrates quiçá num rosa bébé, no entanto não gostei da experiência. Continuo a preferir o álcool.

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Da nostalgia

As boas memórias podem servir para muita coisa, para nos pôr um sorriso nos lábios, para nos dar força, foco ou seja o que for.
Mas não se pode ceder à tentação de querer voltar atrás e repetir o passado. Não dá mesmo.

Um bom exemplo é o Carlos Paço d'Arcos (do post anterior) que desde os anos 90 anda a tentar repetir uma fase da vida de que tem saudades. Cada repetição tem menos graça e fica mais longe do que queria reviver.

É impossível reviver o que já se viveu.
Tentar só embacia a memória e dificulta viver coisas novas, se calhar melhores.

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