Quando tiver a tua idade
Quando tiver a tua idade
usarei a roupa que vestistes
poderei então coxo dos teus pés
pelas ruas dentes podres
ir dizendo windsurf bolero graçola
e do círculo assim nascido
queimarei os braços agora livres
Mas parai!
reconheço o quieto percurso
dourado trajecto, vagabundo dilecto
nem sombra é
mais que nada seria muito