Ponha um pouco de amor na sua vida
um bom sábado para todos
um bom sábado para todos
É segunda-feira.
Há árvores céu e estradas sem fim.
Existe uma normalidade rectilínea em tudo o que me cerca
e no entanto choro.
Choro lágrimas anormalmente rectilíneas
vazias de árvores céu e estradas sem fim.
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/segunda-feira
/de-que-cor-sao-as-segundas-feiras
primeiro
tomo consciência das mãos
dos pés
e de repente, num assomo,
que não sou eu
sonhei com boston e seus speedboats
acontece que boston não tem speedboats
e eu não tenho boston
Esta é a história duma cantora que só queria cantar. Desde os anos 70 que recusa todas as editoras e propostas de concertos. Nunca procurou o sucesso ou a popularidade. Os filhos cresceram sem saber da carreira da mãe. No entanto é considerada das melhores e mais cristalinas vozes do folk.
Detestava cantar em edifícios, preferia andar pela estrada e cantar na rua ou em pubs. Fechava os olhos e cantava para dentro de si. Saiu de casa aos 17 anos para percorrer o país. Era um espírito livre. Amou, teve filhos, vivia em carrinhas e caravanas. O que não era convencional uma mulher fazer, ela ia e fazia. Um belo dia saltou dum rochedo para ir procurar focas. Dizem que bebia muito, e vivia muito. Eu gosto dela.
Houve uma altura em que morriam à minha volta por serem novos.
Gente que se ia por arder muito depressa.
Estou no limbo. Agora ninguém morre.
Há-de vir a altura em que me começam a morrer por ter chegado o tempo.
Gente que se vai porque arderam tudo.
Ele sabe 🙂
Não é quando se soltam as amarras.
É quando na volta da maré, o barco se perde no horizonte, e se desvia o olhar.
É o último adeus.
Objectivo de vida.
Logo a seguir a encontrar a porra do universo.