Da segurança do estado
Há quem diga que as vacinas do Covid serviram para nos marcar e até rastrear, através de algo misturado na vacina.
Não houve sondagem sobre isso, mas estou convencido que a grande maioria das pessoas não acredita nisso. E eu também não.
No entanto é incrível pensar que alguém nos EUA me pode estar a ver em tempo real através das câmaras que os PCs e algumas televisões têm. Mesmo que a televisão esteja desligada. Parece incrível mas é um facto.
Só uma minoria deve saber disso. E desses há os que pensam que os governos não o fariam sem autorização, e se fizessem mais tarde ou mais cedo sabia-se. A verdade é que é cada vez mais provável que nunca se saiba, porque o medo de denunciar é cada vez maior.
Snowden que denunciou a espionagem ilegal em massa está escondido na Rússia e não pode sair de lá. Rui Pinto que denunciou casos de corrupção e fuga a impostos criminosa, está preso. Julian Assange que denunciou crimes de guerra, hipocrisia e arranjinhos políticos está preso há 10 anos e vai ser extraditado para os EUA. Para que os cidadãos não saibam das atividades ilegais do estado é essencial um castigo exemplar de quem ponha a boca no trombone.
Outra estratégia para justificar que vigiem o que dizemos, escrevemos e ouvimos é a segurança. Cria-se o medo, para que se aceite a perda de privacidade e liberdade, a troco da segurança.
Sabemos que os governos estão ativamente empenhados a desenvolver novas técnicas de vigilância e controle, sabemos que essas técnicas são secretas e que mesmo que sejam ilegais não saberemos o que estão a fazer.
Será mesmo assim tão estranho ou ridículo pensar que as vacinas foram usadas para fins não declarados?
Continuo a achar que não, mas talvez esteja a ser ingénuo.