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A queridinha das televisões

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Tenho este email pendurado numa página aberta no browser do servidor há vários dias. Como tenho que o reiniciar e isto convém relembrar de vez em quando, vou guardar por aqui.

É um email da parva da clinton (não, a queridinha não é a cristina 🙂 que explica a razão de haver 500000 sírios mortos e 6 milhões a fugir disto

siria

O email está aqui e percebe-se um pouco a irritação com o wikileaks. Assim não se pode ter ‘opiniões privadas”.

Excertos:
The best way to help Israel deal with Iran’s growing nuclear capability is to help the people of Syria overthrow the regime of Bashar Assad. Negotiations to limit Iran’s nuclear program will not solve Israel’s security dilemma.

It is the strategic relationship between Iran and the regime of Bashar Assad in Syria that makes it possible for Iran to undermine Israel’s security. The end of the Assad regime would end this dangerous alliance. Israel’s leadership understands well why defeating Assad is now in its interests.

Bringing down Assad would not only be a massive boon to Israel’s security, it would also ease Israel’s understandable fear of losing its nuclear monopoly.

With Assad gone, and Iran no longer able to threaten Israel through its, proxies, it is possible that the United States and Israel can agree on red lines for when Iran’s program has crossed an unacceptable threshold.

With his life and his family at risk, only the threat or use of force will change the Syrian dictator Bashar Assad’s mind.

Libya was an easier case.

Some argue that U.S. involvement risks a wider war with Russia. But the Kosovo example shows otherwise.

As long as Washington’s political leaders stay firm that no U.S. ground troops will be deployed, as they did in both Kosovo and Libya, the costs to the United States will be limited. Victory may not come quickly or easily, but it will come. And the payoff will be substantial. Iran would be strategically isolated, unable to exert its influence in the Middle East.

The resulting regime in Syria will see the United States as a friend.

clinton

12 comments

  1. Era muito má, disso não tenho dúvidas e intragável.
    Dizem que sem carisma e não estou de acordo. Com imenso carisma negativo.

    Ainda assim, com Trump, acho que o mundo ficou muito mais perigoso. Não é tanto pela personagem em si, é por achar que mostrou na sua vida profissional que não ouve ninguém e que não se importa de jogar a roleta russa. Isso é muito perigoso em alguém que tem tanto poder.
    Irrita-me que não tenhamos uma palavra a dizer quando se elege o presidente da nação que mais manda no mundo. 🙁

  2. ‘Irrita-me que não tenhamos uma palavra a dizer quando se elege o presidente da nação que mais manda no mundo.’

    Tens toda a razão, é mais um dos absurdos deste mundo que se diz lógico. A globalização está aí (com pena de muitos) mas ninguém ninguém se preocupa em criar mecanismos que governem/regulem o mundo.

    Mas não concordo que o Trump seja mais perigoso para o mundo. Ele é (ou pelo menos diz que é) mais proteccionista e menos a favor de intervenções armada ou não for da pais. Para mim isso é bom. A Hillary queria fazer uma no fly zon na Siria para confrontar os russos. Muito temiam que isso pudesse levar a uma guerra EUA-Russia. Ela é que joga na roleta russa. Diz neste email que “acha” que os russos se iriam acagaçar e fugir. E se não acontecesse?

    O trump diz que faz aliar-se aos russo contra o ISIS e depois sair dali para fora. Quer la´saber se o Assad fica ou não. Israel é que não vai gostar…

    https://www.youtube.com/watch?v=-dY77j6uBHI

  3. Do despique clinton/trump diria que faz parte da saga “venha o diabo e escolha” e aqui estão algumas explicações dadas pelo Luís.
    Daí, em parte, não ter entendido a onda de colagem cega à senhora e o pesar após o resultado.
    Disse “em parte”, porque há uma zona que me compete entender e que tem que ver com comportamentos de grupos e massas, assim como linguagens de poder/minorias e com a gestão das memórias de um povo.

    O contrariar da irritação por não se ter uma palavra a dizer, que foi aludida e que julgo significar mais do que palavras (essas podemos dizer), seria materializada de que forma?
    Essa prática, que julgo ter sido pensada antes dessa opinião ser aqui veiculada pela Inconfessável e corroborada pelo Luís, não será uma forma subreptícia de perpetuar o modelo em que se divide o mundo?
    E como ficam as “fronteiras” dos estados democráticos?

    (Não sei se posso fazer perguntas…)

    1. Estava a pensar no absurdo que são as fronteiras e países. E que benefícios trazem para o mundo.
      E lembrei que já os animais fazem isso, defender o seu território dos outros grupo da sua própria espécie.
      É a nossa forma de sermos bichos.

      1. Julgo entender o que queres dizer acerca das fronteiras e nada tenho a opôr (mas é bom que não nos esqueçamos da realidade), contudo tinha (mesmo) interesse em ver a primeira pergunta respondida.
        Ou seja, de que forma ou formas entendes /entendem ser possível concretizar o “ter uma palavra a dizer (que percebi ser “palavra” que contasse) nas eleições para eleger o presidente da nação que mais manda no mundo.” ?

        1. Só se sente essa necessidade porque os países poderosos acabam por mandar nos fracos. Fosse verdade a soberania de cada país e não deveríamos ter (e não temos) palavra a dizer nas eleições de outro país.

          Pessoalmente não me faz diferença, não acredito em democracias representativas, e se se queres que te diga nem os americanos têm grande palavras a dizer nas suas próprias eleições. Votam em quem lhes ´dão’ a votar.

    1. Não me pareceu bem uma entrevista, para isso é preciso haver um jornalista de um dos lados.
      Depois é o costume. De ambos os lados se alimenta o medo do ‘outro’. Quando os outros ganham é uma ‘ditadura plebiscitária’ está ali dito preto no branco. O trump
      O Chavez que ganhou mais eleições atrás de eleições, apesar das publicidade assanhada das tv privadas contra ele, era um ditador para os medias americanos.
      Só quando ganham os amigos existe a verdadeira democracia.

      E qual são medos deste senhor? Não é imprevisibilidade que foi o que o tal ‘jornalista’ pôs no titulo.

      ‘É um abandono das posições fundamentais dos Estados Unidos.’
      ‘já indicou que a América não tem interesse em intervenções externas para promover a democracia’

      Leia-se os estados unidos vão deixar de invadir paises. São tantos que nem tem espaço aqui
      https://pt.wikipedia.org/wiki/Cronologia_das_opera%C3%A7%C3%B5es_militares_dos_Estados_Unidos

      Para mim o Trump diz que vai fazer, para este senhor a Siria, o Iraque e Libia estão muito melhor agora, depois da América ter levado para lá a ‘democracia’

      Depois o senhor do Financial Times está preocupado que o tal imprevisivel ‘mostrou estar empenhado numa política orçamental muito expansionista,’
      Que é coisa que os governos de esquerda costumam fazer pôr o estado a promover obras publicas, pontes, estradas, hospitais, escolas, transportes, etc, e com isso criar emprego e puxar a economia.

      Terceiro factor de preocupação ‘vai acelerar o movimento da América rumo ao protecionismo.’ Até a puta da merkel já está preocupada com isso.
      Que não possa vender os mercedes e vws, pelo mundo todo e com isso esmagar as economias de todos os outros paises. Que hipoteses temos nós em portugal de combater esses colossos e que ainda por cima inclinam o campo a seu favor?

      1. Não percebi porque disseste não haver um jornalista… É o Paulo Tavares. Consta no início, no lado esquerdo.
        Entrevista é, pode-se é discordar da forma como foi conduzida.

        Por vezes, deixo referências a trabalhos, entrevistas, etc. como complemento ou acrescento do que foi dito, ou para mostrar outro lado.
        E foi com esse sentido que trouxe aqui esta entrevista, até pelo seu lado contraditório, como referiste e também tinha lido nalguns comentários aquando da publicação pelo DN.
        Não significa, portanto, que me identifique com tudo o que cito ou deixe através de link, a não ser que o diga explicitamente.

  4. Tenho uma visão romântica do jornalismo. AInda ontem vi um filme muito a propósito
    http://www.imdb.com/title/tt0070641

    Dizia o director do jornal que os jornalistas são protagonistas e não observadores. devem tomar posição em vez de ficar à margem imparciais.

    O diretor fez um reporter alterar um titulo de
    “Gesto desesperado de desempregado”
    “Pai de cinco filhos imola-se por fogo”
    para
    “Suicidio dramático de imigrante”

    Tenho dificuldade de chamar jornalistas a pessoas que escrevem em jornais mas que na verdade são políticos, ou marionetas de políticos.
    Na minha visão romântica um jornalista não serve só para dar tempo de antena aos entrevistados em que ambos se repetem.
    Fica até mais interessante saber o que entrevistado argumenta em relação a posições contrárias à sua.

    E fui ler alguns artigos do tal “jornalista”. É contra o aumento o aumento de 10 euros nas pensões e contra o costa ir a marrocos de low cost. Deve ir sempre em aviões privados ou do estado. Questão de conforto e estatuto. Sim que um português pobre e pensionista, precisa de conforto e estatuto para quê.

    Do mesmo modo é contra a decisão ‘populista’ do passos dos deputados voarem em económica em vez de primeira classe. Etc etc etc
    Aliás se não escrevesse assim já teria sido despedido. Que nos media há pouco espaço para dissenção.

  5. Já sabia quem era o Paulo Tavares. Mais em pormenor desde hoje de manhã quando o vi numa entrevista. Não trouxe aqui o artigo por causa dele. Julgo ter explicado o propósito. Concordo com essa visão do jornalismo embora não a designe de romantica. Obrigada pelo link que deixaste. Verei logo que possa.

  6. Devo ter-me esquecido, só pode, de pôr a maldita da cruzinha para ser notificada das respostas aos comentários e o que perdi!!
    Agora já não vale a pena responder 🙂
    Bom Natal se é que significa alguma coisa. beijo

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