vem a noite pela língua
abismo de júpiter
a rosa
acordas
olhas-me
olho-te
é tudo
quantas maneiras há para escavar o teu nome no silêncio?
como é breve a boca, de lábio a lábio
a luz contribui para a confusão. durmo
vem a noite pela língua
abismo de júpiter
a rosa
acordas
olhas-me
olho-te
é tudo
quantas maneiras há para escavar o teu nome no silêncio?
como é breve a boca, de lábio a lábio
a luz contribui para a confusão. durmo
E o que fazer quando a noite escura espera a luz e nos esperamos o sono que tarda?
Não esperes, vai ter com ele
E mesmo assim vale a pena penar?
Não sei. Vale?
Não sei. Vale?
😀
Manda uma carta em vez do vale.
Se mandares a carta respondo-te
e nem me esqueci do selo
Remetente desconhecido?
Nunca responderia
🙂
promessas, promessas e com isto gastei um selo para nada… 🙂
Nem sei como só li isto hoje. Não uso relógio e estou parada. Mas sempre te digo que: Neste anoitecer linguístico, existe uma profundidade jupiteriana. Em flor, a despertar. Em observação mútua, essencial. No silêncio. Brevidade sequencial. Claridade que aumenta a desordem. Então, repouso.
Não acontece muito, mas acontece. Não sei que te dizer.