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Escritas ao deitar

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vem a noite pela língua
abismo de júpiter

a rosa

 

 

acordas

olhas-me
olho-te

é tudo

 

 

quantas maneiras há para escavar o teu nome no silêncio?

 

 

como é breve a boca, de lábio a lábio

 

 

a luz contribui para a confusão. durmo

12 comments

  1. E o que fazer quando a noite escura espera a luz e nos esperamos o sono que tarda?

    1. Não esperes, vai ter com ele

  2. Manda uma carta em vez do vale.
    Se mandares a carta respondo-te

        1. promessas, promessas e com isto gastei um selo para nada… 🙂

  3. Nem sei como só li isto hoje. Não uso relógio e estou parada. Mas sempre te digo que: Neste anoitecer linguístico, existe uma profundidade jupiteriana. Em flor, a despertar. Em observação mútua, essencial. No silêncio. Brevidade sequencial. Claridade que aumenta a desordem. Então, repouso.

    1. Não acontece muito, mas acontece. Não sei que te dizer.

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