A máquina serve o homem ou o homem serve a máquina?
Tenho um milhão de manuais de instruções de como aprender a lidar com todo o tipo de maquinaria.
Quantos manuais há para as máquinas aprenderem a lidar comigo?
Os homens mudam os gestos, o ritmo, os hábitos, até o rumo do pensamento conforme a máquina que usam.
Muito mais que as máquinas.
Que não pensam. São máquinas.
Lembrei-me do que mandei para o DN Jovem quando era putezinho:
‘O cidadão, encontra-se perante uma ciência sacralizada, impotente para questionar as opções que lhe surgem como factos inelutáveis. A crítica, competência exclusiva de especialistas, é-lhe retirada. A ciência criadora transforma-se em técnica irresponsável onde “tudo o que pode ser feito será feito”. É urgente, pois, que o cidadão assuma o controlo da tecnologia, que, a um ritmo crescentemente vertiginoso, toma posse de actos e pensamentos.’
…
‘É no desequilíbrio entre a esfera individual e a colectiva, entre a produção e a forças que a controlam, que poderemos encontrar a raiz do deserto emocional em que nos encontramos. Uma sociedade individualista e pragmática, que acredita no existente e não no possível. Onde o indivíduo é expropriado até de si próprio.’
Eu mudei. O mundo mudou. Já ninguém escreve assim.
Nada mudou. Podia escrever tudo isto hoje sem alterar uma virgula.
Alguém questiona como vai ser o próximo iphone ou a próxima ‘maravilha’ tecnologica?
O que nos puserem à frente vamos usar.
“Uma maçã e uma pêra não podem dar duas maçãs”, amigo Luis
“E, como deve ser, o planeta está ao serviço do homem, não o homem ao serviço do planeta.” Ana Garrafa.
Isso não responde às tuas perguntas?
Queres dizer-me que Portugal não tem mentes clarividentes iguais às cabeças pensantes de Espanha?
Então ouve isso, Luis:
“Temos que fazer máquinas que nos permitam continuar fazendo máquinas porque o que a máquina nunca fará é fazer máquinas”
Porque, na Espanha, meu amigo: “É o vizinho quem escolhe o prefeito e é o prefeito quem quer que os vizinhos sejam o prefeito”, Mariano Rajoy
Nada disso acontece em Portugal?
Pois bem, aí está a resposta para todos os males de Portugal, bem como dos de toda a humanidade.
Não acreditas nisso que eu digo que dizem?
Tú es homem de pouca fé!!
https://www.youtube.com/watch?v=t-J83YIqfm0
https://www.youtube.com/watch?v=gpWHUUqbEPI
Sejas bem aparecido e bem invitado!
pois por cá também sofremos de ter muitas cabecinhas bem pensantes e bem falantes
deveria talvez estar descansado, com tantas pensadores a governarem a humanidade que nos pode acontecer de desarmonioso?
Olha, fiquemos com as maçãs e a garrafa, enquanto a fé não vem
um grande abraço!
Bem achado, Luis, e imunizado fronte a exóticas variantes, pelo de agora, segundo afirmam.
A companhia telefónica não devia contar com que assim fora, e, desde que começou a Pandem-era, a quem me chama ao meu telefone fixo disse-lhe:
“Esse número de telefone ao que você esta a chamar não corresponde a nenhum cliente”. Só serve para cobrar-me eles mensalmente o serviço.
Mas vamos co teu:
Os homens fazem máquinas. E ha máquinas que, com precisão suíça, fazem homens. Crianças de proveta!? Já, bom… eufemismos.
Existem máquinas que dão prazer aos humanoides, destino para o que foram feitas por homens ou mulheres indistintamente.
Em troques, não há notícias de máquinas que tiveram gozado pela ação humana. Algumas estouram, isso sim.
Afirmar que fora por ter alcanzado o clímax, sería osadía. Isso só elas sabem, porque, infelizmente, ficam caladas para sempre.
Se a medida do que somos, da nossa importância, está no que damos, evidentemente, fronte ás máquinas por tanto, não somos nada.
É preciso reconhece-lo humildemente, don Luis.
Forte abraço
Das variantes exóticas sabia, e melhor ainda com r da pandem-ia, da pandem-era, pandem-é, pandem-fui-me, pandem-oi?
hoje estou farto de máquinas, nisto olho á volta e só vejo máquinas, ferramentas e utensilios.
não é só na linha de montagem que as máquinas substituem os homens.
cada vez se fala menso com pessoas, fala-se como o insta e faces, na ilusão que isso sejam relações sociais humanas, quando não são mais que representações fitradas, manipuladas, orientadas. as redes sociais são pessoas engarrafadas, pessoas máquinas.
as máquinas dão prazer aos humanóides ou os humanoides tiram prazer das máquinas, como tirariam duma maçã ou do ar, na falta das máquinas? não faço ideia agora
nem sei como é a medida do que somos, sem se somos algo, ou para que serve o que fazemos, talevz numa perspectiva universal ficassemos melhor trocados por máquinas.
mas como se o universo da minha consciência sou eu? enfim 🙂
olha, sabes o que é certo?
à nossa! brindemos, o resto são tretas
O que é o certo, não mo perguntes, Luis.
É mais fácil responder o que é loucura.
Mas se eu digo que os acontecimentos do día a día que estamos a viver, e que são fruto de decisões de essas poucas gentes que estão em condições de poder impor aos demais a sua vontade, están entre o disparate e a loucura, não vejo muito risco de enganar a ninguém ao afirmar que estou no certo.
E, como sempre que digo qualquer coisa, posso estar errado, sem mais.
O brinde ,e a essência que o substancia, está fora de questão, nisso concordamos os dois.
Brindemos pois.
Não sei se será disparate, loucura ou porque pura e simplesmente não vai ninguém ao leme
é que os navios desgovernados não são tão raros como isso, e até bater ninguém sabe que não há piloto…