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O gajo das fotos ver e imaginar

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O senhor deste post /duane-michals-things-are-queer/ disse entre outras coisas que acredita na imaginação. O que não pode ver é infinitamente mais importante do que o que pode ver.
https://istonaoe.wordpress.com/2014/11/04/duane-michals/

À primeira vista(pensamento) sou tentado a concordar. Mas, e consegue-se imaginar sem ver? O que imagino não me nasce por combustão espontânea. Normalmente o que acontece é que vejo uma gaivota e lembro-me duma foca.

Mesmo para as coisas que considero criações minhas, preciso de algo que as despolete. Pode ser uma palavra numa musica ou numa entrevista, qualquer coisa. Mas tem que haver qualquer coisa.

E será possível imaginar o que não existe e nunca se viu?
Tenta lá imaginar um trepólio sem que o que imaginas não seja um derivado de algo que viste.

O que é mais importante: O ovo ou a galinha?
O que se imaginou e que é muito mais entusiasmente que a dura realidade, ou o que se viu antes e que permitiu a imaginação?

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