viva o verão viva lisboa viva o destrambelhamento
Obrigado à malta que anda por aí a tornar a cidade mais bonita.
Dêem-lhes tinta.
Obrigado à malta que anda por aí a tornar a cidade mais bonita.
Dêem-lhes tinta.
Quando vejo sapateiras engalfinhadas nunca sei se estão à bulha, ou se é só uma enorme orgia.
era já tempo de vinho e corpo
de noite entregue ao desejo
Quando no país A
uma pessoa do país B
dá a ouvir uma coisa do país C
a alguém do país D
será a tal globalização?
Estou aqui deitado a pensar. Tanto tempo que passa fechado e amarfanhado.
Sempre que estou em público, escondo-o. Será que pensa que tenho vergonha dele?
Extensão matinal
If you want me I’ll be in the bar
Enlightened by the devil
vem a noite pela língua
abismo de júpiter
a rosa
acordas
olhas-me
olho-te
é tudo
quantas maneiras há para escavar o teu nome no silêncio?
como é breve a boca, de lábio a lábio
a luz contribui para a confusão. durmo
O Damien cantava esta musica depois dos concertos. Dos vídeos que vi este é o que mais me toca. Nota-se que todos os que ali estão, estão no mesmo ‘lugar’. E aqui, 4 anos depois, a milhares de quilómetros de distância sinto um pouco daquele sentimento.
Do outro lado, está esta versão https://www.youtube.com/watch?v=MdWgoqjpdkw estéril, insípida, uma fulana lá atrás só quer saber do telemóvel, alminha nenhuma. Até o Damien canta pior, naturalmente. Uma asa precisa de uma asa para voar.
Do you come, Together ever with him?
Is he dark enough, Enough to see your light?
Entre os teus lábios
é que a loucura acode,
desce à garganta,
invade a água.
No teu peito
é que o pólen do fogo
se junta à nascente,
alastra na sombra.
Nos teus flancos
é que a fonte começa
a ser rio de abelhas,
rumor de tigre.
Da cintura aos joelhos
é que a areia queima,
o sol é secreto,
cego o silêncio.
Deita-te comigo.
Ilumina meus vidros.
Entre lábios e lábios
toda a música é minha.
Quando caiu o muro de Berlim, havia 11 países com muros nas fronteiras.
Em 2016, 70 países tinham construído muros e vedações.
Todos os sistemas tendem para um estado de máxima entropia.
A entropia é o fim da estrada. Tudo se transforma em tudo, até se tornar intransformável, estado de máxima entropia.
Muitas formas de energia se podem transformar em calor, mas o calor não se transforma.
O calor é o resultado de tudo o que veio antes, mas depois não gera nada.
O calor vem do movimento das partículas, quanto mais agitadas estiverem, maior o calor. Esta agitação significa desordem, significa caos.
Tudo tende para o caos. Esta é das leis mais fundamentais do universo. Todo o sistema isolado tende para o caos. A entropia explica porque se pode partir um copo, mas não despartir, e porque não se pode voltar atrás no tempo para não o partir.
O que vale são os sistemas abertos, a máquina mantém-se a funcionar pela interação entre sistemas. Reduz-se a entropia de um sistema pelo aumento da entropia global. Evita-se cada caos pela geração de outro caos.
Bom dia de caos 😀
A malta fala no big bang, que o universo se está a expandir.
O normal é pensar-se, ok as galáxias e aquelas coisas lá no espaço estão a expandir-se.
É deixá-las.
Mas não. Nós somos parte do universo, tu e eu estamos também a expandir juntamente com as andrómedas.
Ps. Não façam mal aos malmequeres
Quem sou e porque estou aqui? Porque sou assim? Para onde vou e porque caminho?
Porque é que o Calimero tem uma casca de ovo na cabeça,
quando já podia ter passado num centro comercial e comprado um chapéu?
Um ano atrás estava eu a ler uma coisa que começava assim: Uma inquietação de pólen suspende o voo da abelha.