sol sol sol
está sol
está sol
Numa esfera monocorda
um pouco de vermelho
Ternas lágrimas, flor de fruto
lentas feridas ao correr do campo
E eis a razão disto ser. Saber em que dia se me iluminou tão brilhante resplandecência.
/um-titulo-porque-os-postes-devem-ter-titulos-ou-o-poste-em-construcao
Se fosse feminista fazia chinfrim para que Deus fosse deusa, Jesus jesusa, etc.
Num referendo votava a favor.
Até o telefone meteu maiúscula em Deus mas não em deusa.
Uma falta de respeito.
É certo que sou parte interessada.
Quero as igrejas com as paredes cobertas de deusas em trajes menores a olhar para o céu.
Deus dá jeito para enfrentar a morte, e também bem podia ajudar na consolidação de umas quantas coisas.
Isto há a filosofia a psicologia a música a beleza a mulher a escrita a polícia o trabalho o acordar a chuva o trânsito o comer a física e a química a tortura e o suave a televisão a parvoíce eu e tu as descidas o céu e o inferno as portas as mesas redondas a joacyne o que é preciso e o que faz falta os trípticos a paixão o caixão a sombra e o sol os chips este telefone a voz a música o estar em silêncio o rir
e o porra que é tudo muito e ninguém sabe a aritmética disto
Quando abro um livro, há uma lógica, um principio, um meio e um fim.
Os acontecimentos estão interligados e existe uma racionalidade.
Volta e meia ponho-me a reparar nas coisas com um olhar desligado, como se fosse a primeira vez que as vejo.
E é tudo tão desconexo e ilógico.
sorrio… é bom assim
e saber tudo o que não sei melhor ainda
Uma musiquinha tão nita e tal, e consigo estragar tudo com a história de faca e alguidar do nascimento do Nascimento.
claro que não vai
Dão-nos um nome e um jornal
um avião e um violino
mas não nos dão o animal
que espeta os cornos no destino
Simplificando ao melhor disto, a queixa das almas jovens censuradas
Dão-nos um lírio e um canivete
e dão-nos mais coisas de ouvir e ver e não de ler,
ah, zé mário, dá cá um beijo